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Tomada de assalto pela geração do ‘lifestyle’, a imprensa bem educada não gosta das “imagens negativas do mundo” – e recusa-se a contar as suas histórias com medo do “neo-realismo”, que não acha compatível com a sua ideia de conforto. Infelizmente, o mundo não é um lugar perfeito e, de entre as suas várias iniciativas, há uma que precisamos de elogiar repetidamente ao Presidente da República: a atenção que ele presta e exige que prestemos aos sem-abrigo. Não se trata de apenas de compaixão (mas não viria mal ao mundo se também fosse), apenas de caridade ou solidariedade – por isso há obras notáveis de voluntariado como o Banco Alimentar, a Casa, a Crescer, a Sopa dos Pobres, a AMI, e outras que se dedicam a diminuir o sofrimento dos que nem sequer cabem nas estatísticas. Devido à “vaga de frio”, o Presidente lançou uma nova ofensiva, lembrando-nos os sem-abrigo e transportando-os para os ecrãs das televisões, bem como àqueles que dão parte do seu tempo a esse apoio anónimo. Num mundo que anda à caça do Euromilhões, é bom haver quem se lembre – e ajude com o que pode.
[Da coluna no CM]
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