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Duas medidas simples. A primeira: sensibilizar os portugueses para a ideia de árvore. Para o conhecimento das árvores, a proteção das árvores – uma educação para a árvore e para a sensibilidade. Milhares de portugueses das “novas gerações”, criados entre quatro paredes e bairros urbanos, apesar de atribuírem (erradamente) todas as culpas ao eucalipto, não sabem que variedades existem, desconhecem o seu porte, ignoram o desenho da árvore. Bem como do pinheiro. Do carvalho ou da nogueira, do plátano ou do liquidâmbar. Não podem conhecer o valor da floresta se não comunicarem com as árvores e não perceberem como é importante amar as florestas e as árvores urbanas (como em Guimarães ou no Porto – onde há belas árvores nas ruas). A segunda (o Presidente falou dela): conhecer o interior do País, mitigar a solidão do interior – aqueles dois terços do território onde vive um quarto da população. No início, havia jornalistas que não sabiam onde era Pedrógão, a Sertã, Gouveia ou nomes que entretanto – infelizmente – entraram no nosso léxico. Em ambos os casos, trata-se de ignorância.
[Da coluna no CM]
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