Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Nesta novela deliciosa não falta praticamente nada. O único pormenor trágico é mesmo a indiferença.
Que a BBC o diga parece-me bem: que a cozinha portuguesa é a mais influente do planeta inteiro. Tudo começou com o jornalista David Farley a pesquisar as origens da tempura japonesa, que o levou até aos nossos peixinhos da horta; daí, para a curiosidade em relação aos nossos Descobrimentos quinhentistas e à relação que estabelecemos com ingredientes e cozinhas de todos os continentes; daí, para a nossa própria cozinha: plural, variada, criativa e aberta a influências. Há muita gente que fica espantada quando lhes digo que o prato de referência dos judeus de Bagdade era o bacalhau (numa variante parecida com a patanisca, keftes) tal como os judeus de Roma popularizaram o nosso filete de bacalhau salgado, os nossos fritos de grão singraram no Levante e Médio Oriente, ou o nosso estufado de borrego em Java e nos mares da região – além da feijoada no Brasil, claro. Ou quando refiro que somos os melhores a preparar arroz (temos mais de uma centena de variantes) ou pratos de vegetais. Sinceramente, acho que está aberta a caixa de Pandora, e que esta Pandora é saborosa. E suculenta. (Ainda ouço alguns a rir da sugestão de globalizar o pastel de nata...)
[Da coluna do CM]
Nada de novo, portanto: se tivesse sido usado o vídeo, o FC Porto teria concluído o campeonato anterior no primeiro lugar, acima dos 82 pontos.
Por falar nisso, revejam os arquivos: no campeonato de 2007-2008, que foi viciado pela tomada de assalto da Liga, o FC Porto terminou com 75 pontos e não com 69. Dez anos depois, o Conselho de Justiça dá razão ao FC Porto, devolvendo-lhe os pontos, ou seja, assumindo que o Apito Final foi — vamos lá escolher uma palavrinha — uma roubalheira para favorecer o Benfica. Com todas as letras.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.