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O Estado gosta de coisas sexy e cheias de marketing.

por FJV, em 03.08.17

Henrique Pereira dos Santos (HPS) é arquiteto paisagista, especialista em paisagem rural, conservação da natureza e autor de estudos sobre a matéria – e uma das pessoas que mais entende e escreve sobre incêndios. Ontem, no blogue Corta-Fitas, publicou um texto sobre um dos projetos que bem conhece, o da utilização de rebanhos e pastoreio como forma de gerir os territórios e, inclusive, de contribuir para a gestão dos fogos florestais. Do concurso público em que foi apresentada a proposta (“gestão socialmente útil do fogo nas nossas paisagens”) veio um conjunto de inanidades, cheia de palavreado que valha-nos Deus, excluindo o projecto de um total de 253. Protestaram e foi-lhes dada razão. É um método usado lá fora, onde está no topo das soluções – menos em Portugal, onde consumimos milhões a alugar helicópteros que não funcionam e a pagar manipulação de informação. Como escreve HPS, as autoridades querem coisas mais sexy e cheias de marketing. Por exemplo, subsidiou-se com 1 milhão de euros um projeto de monitorização de incêndios por drones. Sim, também não funciona.

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Boaventura, o amiguinho dos circenses.

por FJV, em 03.08.17

Compreendo – com dificuldade, mas com paciência – a nostalgia estalinista de alguns comunistas históricos, pelo menos até chegar à parte do Gulag, das purgas, dos julgamentos forjados e das vagas de assassínios (os textos de Lenine já mostram a tendência criminosa do autor e do regime). Mas tenho alguma dificuldade (é uma maneira de dizer) em entender que Boaventura Sousa Santos ache graça ao regime venezuelano, um subproduto do caudilhismo latino-americano alimentado por ideólogos europeus pagos com regularidade (dos trotsquistas ingleses aos especialistas circenses do Podemos espanhol). Um regime que mata nas ruas, que fecha jornais e televisões, que desperdiça e empobrece os recursos do país, que obriga os seus concidadãos a insuportáveis e intermináveis missas (assisti a dez horas de celebração com Chávez e é um pouco menos que abjeto), que manipula e falsifica um milhão de votos, que manda os seus capangas esmurrar deputados ou prender ilegalmente os oposicionistas, não é companhia que se recomende. Será que defendem isto para Portugal, os amiguinhos de Maduro?

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