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Cara Assunção: absolutamente genial. Recordo, para quem não viu, a declaração de Assunção Cristas no Parlamento, defendendo “rasgo, horizonte e ambição”: “A nossa proposta são 20 novas estações para o metro de Lisboa e espero que possam ser estudadas, planeadas, financiadas e tratadas.” Pois Fernando Medina que trema – diante de 20 novas estações de metro, ele perderá Lisboa. No Porto, Rui Moreira estremece. 20 estações? É obra, é arrojo e, como diz Assunção, é “rasgo, horizonte e ambição”. Rima. Algures em Lisboa, Sócrates exulta: “Estão a dar-me razão! E eu só queria um aeroporto em Beja e meia dúzia de auto-estradas no Gerês.” Proposta leviana? Não. As estações serão “estudadas, planeadas, financiadas e tratadas”. É irrealista? Não. Serão “planeadas e financiadas”. É impossível? Não. Serão “tratadas”. Melhor do que isto só o conde Gouvarinho, de Eça, que gostaria de ser ministro da marinha para instalar um teatro em Luanda. Da Vinci também teve “rasgo, horizonte e ambição” há 600 anos, quando desenhou máquinas voadoras – e, hoje em dia, ninguém deixa o de o convidar para jantar.
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