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Como todos os anos há incidentes com adolescentes em Torremolinos, desvalorizei um pouco as notícias dos festejos desta primavera. Isto levou a que só tardiamente tivesse reparado nas declarações do presidente (que pedia que nem só matemática e português se ensinasse às crianças – mas também a ter maneiras em público) e da vice-presidente (que lamentava que as trapalhadas das crianças fossem olhadas com tanta severidade) de uma coisa chamada Confap, confederação das associações de pais e encarregados de educação. Ambos apareceram nos jornais e nas televisões a defender os responsáveis pelas selvajarias cometidas em Torremolinos. Os argumentos eram tão estapafúrdios que a Confap devia deixar de ser considerada “parceiro social” na área da educação. Em vez de cumprir as suas obrigações como agremiação de pais encarregados de educação (neste caso, dar um puxão de orelhas à rapaziada), defenderam os meninos, ai deles, que já não podem portar-se mal nas “viagens de finalistas”. Não é o mundo, apenas, que está parvinho. São estas pessoas que (também) o fazem ser assim.
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