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Austríaco, foi para a América depois de o nazismo tomar conta da Europa. Oito nomeações para o Óscar de melhor realizador, oito nomeações para o de melhor argumento. Arrecadou cinco. A história de Billy Wilder (1906-2002) é a do prazer que nos concedeu a ver os seus melhores filmes (os piores também eram bons). Double Indmnity (1944) no topo, naturalmente, com Barbara Stanwyck. E Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, de 1959), o luxo de ter Marilyn ao lado de Tony Curtis e Jack Lemonn. A lista ficaria incompleta sem Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard, de 1950), maravilhoso, incandescente, com William Holden e Gloria Swanson, o dramático Foreign Affairs (de 1948, nas ruínas da guerra, com Marlene Dietricht), o curioso A Vida Íntima de Sherlock Holmes, ou o cómico O Apartamento, de 1960, com Lemonn e Shirley MacLaine. Uma das grandes imagens de Marilyn Monroe deve-se a Billy Wilder, o homem que fazia filmes sérios como se estivesse a brincar com o próprio cinema. Nunca esqueceu o essencial: “Se queres dizer a verdade, sê divertido ou dão cabo de ti.” Faria hoje 110 anos.
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