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A desilusão da esquerda na Venezuela.

por FJV, em 27.05.16

Podem googlar à vontade que hão de aparecer-vos as vastas e definitivas opiniões de Paul Krugman e Joseph Stiglitz – os preferidos das pessoas que gostam de citar Prémios Nobel da Economia – a aplaudir a Venezuela pelas suas políticas. Sobre o Bloco de Esquerda, o Podemos espanhol e o Syriza, nem vale a pena pesquisar. Aconselhado por luminárias europeias e por magos da altermundialização (sociólogos brasileiros que afundaram o país, universitários pagos a peso – e Boaventura de Sousa Santos), Hugo Chávez conseguiu destruir o país enquanto exportava a “revolução bolivariana” e o “socialismo do século XXI” para outros países da América e fechava jornais e televisões (Mário Soares achava bem, pois tratava-se de gente “impertinente”). Totalmente destruído? Não. O que sobrou está a ser varrido por Nicolás Maduro, um desequilibrado que ameaça encerrar o parlamento e dizimar quem se lhe oponha antes de deixar a Venezuela a ferro e fogo. No meio deste espectáculo cheio de penúria, ilegalidade e repressão, falta aparecer Noam Chomsky a celebrar uma digna cerimónia em nome do fantasma de Chávez.

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