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Família.

por FJV, em 20.04.16

Na TVI, o jornalista refere-se a uma deputada como «a Mariana». «Ali a Mariana já referiu que...» «A Mariana há pouco dizia...» É entre pessoas de família, naturalmente.

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10 livros sobre África.

por FJV, em 20.04.16

No blog da LER, as listas: 10 livros sobre África moderna & contemporânea.

 

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Insulto e injúria.

por FJV, em 20.04.16

O artigo de Luís Aguiar-Conraria, muito bom como sempre: «É fácil de perceber porque se recorre aos fundos da Segurança Social em vez de recorrer ao Orçamento de Estado. Como explicou o ministro da tutela: “A ideia de que se está a gastar dinheiro e ele desaparece não é o que corresponde à verdade. O que poderá existir são mudanças das aplicações, elas continuarão a constar do balanço do Fundo e do seu património”. Trocando por miúdos, contabilisticamente, esta operação não é tratada como uma despesa, mas como uma mera recomposição de activos. É apenas mais uma estratégia de desorçamentação. Fazer isto, depauperando os recursos da Segurança Social, que enfrenta problemas gravíssimos de sustentabilidade, é juntar o insulto à injúria.»

 

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Ora vão-se mas é.

por FJV, em 18.04.16

«A Dilma não se conseguiu livrar do polvo do Lula, mas vai pra rua por pedalada fiscal, leia-se, desorçamentação, coisa que o Costa e o Passos, ó, tá aí, o Lula vai ser reeleito porque mesmo corrupto é santo, os outros partidos são tão corruptos ou mais do que o PT, ok, mais também não, viu, os favelados apoiam o PT porque lhes pôs dinheiro nos bolsos, os evangelistas sequestraram Deus, os militares arreganham a cremalheira e os taxistas dizem que fomos nós que levámos esta seita toda para lá. Ora vão-se mas é.» Do blog do Sr. Dalai Lima.

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Observações gourmet. TAP, 2. (Como comer uma sanduíche de 2,5X10cms a bordo da TAP.)

por FJV, em 16.04.16

Durante o voo Lisboa-Funchal, para o qual foi anunciada uma refeição (nem era preciso...), foi servida uma bebida na companhia de  uma sanduíche com exactos 2,5cmX10cm, caracterizada como «Pão malte peru alface manteiga». Cito os ingredientes:

Pão de malte (46%), farinha de trigo, água, flocos de trigo maltado (9,5%), farelo de trigo (2,7%), levedura, sal, farinha de cevada maltada, proteína de trigo, vinagre de vinho, emulsionantes (E471, E472e), óleos vegetais (colza, palma), gordura de palma, agente de tratamento de farinha (E300). Contém: OGM (óleo de colza), fiambre de peru em forno de lenha (35%) (carne de peito de peru) (76%), água, sal, vinho do Porto (sulfitos), gelificante (E407), emulsionante (E621), alface,  (12%), manteiga (8%) (nata pasteurizada, sal 1,2%), fermentos lácteos. PODE CONTER VESTÍGIOS DE CRUSTÁCEOS, OVO, PEIXE, AMENDOIM, SOJA, FRUTOS DE CASCA RIJA, AIPO, MOSTARDA, SEMENTES DE SÉSAMO, TREMOÇO, MOLUSCOS.

Tremoço, casca rija, moluscos, amendoim, E471, E472e, E621, E300, E407, crustáceos, peixe. Um mundo gourmet em 2,5X10cms.

 

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Overbooking, um bom negócio. TAP, 1.

por FJV, em 16.04.16

Como não fiz o check-in online do voo da TAP para o Funchal, recebi — às sete e meia da manhã — uma interessante proposta ao balcão da companhia: eu desistia desse voo, aceitava trocar para o das 16h00, e a TAP pagava-me €250. Segredos do overbooking. Mais tarde, já no Funchal, apercebi-me de que houve pessoas impedidas de voar às 16h00, porque este voo já estava com overbooking.

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Bibliografias essenciais, 26.

por FJV, em 10.04.16

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Bibliografias essenciais, 25.

por FJV, em 09.04.16

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Ler livros no metro, por exemplo. Um guia prático.

por FJV, em 09.04.16

 

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Bibliografias essenciais, 24.

por FJV, em 08.04.16

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Facebook, ou lá o que é.

por FJV, em 08.04.16

As “redes sociais” são um albergue onde se encontram quase todos os tolos e tolas ao lado de uma razoável percentagem de pessoas normais, mas com mais prerrogativas, mais atrevimento – e muita vontade de magoar o próximo e de insultar os outros. Essa é uma das razões porque qualquer responsável político se deve abster de estar sujeito a likes do Facebook, entrando em competição com o papa ou com uma sambista de Ovar (ocupações muito escrutinadas). Para comunicar, um político tem ao seu dispor o Diário da República (não é barato, eu sei), os microfones da imprensa e da rádio, as câmaras da televisão (raramente falham), já para não falar dos seus assessores de imprensa, que podem multiplicar-se e desdobrar-se. Há, naturalmente, outras coisas de que um político deve abster-se, se possível: andar nu pelos ministérios, conduzir pela esquerda nas estradas de dois sentidos, usar drogas em público, ou – não menos importante – ameaçar dar bofetadas a pessoas a quem, eventualmente, tem vontade de dar bofetadas. É aborrecido, reconheço, mas é uma regra da passagem pelo poder. Comer e calar. E nada de Facebook, ou lá o que é.

 

João Soares demitiu-se ao fim da manhã – não devia tê-lo feito. António Costa irá finalmente indigitar um daqueles que lhe garantiram que «a cultura está com António Costa», porque, lá está, ou são os proprietários da cultura, ou a cultura os informou da sua preferência, ou entre eles e a cultura não há diferenças essenciais. 

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Casablanca.

por FJV, em 08.04.16

 

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O Mar em Casablanca acabado de fotografar numa livraria de Bogotá — edição colombiana da Panamericana. Capa de Rui Rodrigues.

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Lições de moral, vêm aí.

por FJV, em 08.04.16

Há coisas que qualquer criança sabe em Portugal desde anteontem, e uma delas é que as ‘offshores’ são um esconderijo de bandidos inclementes – e que os paraísos fiscais não foram criados por democracias, uma vez que as democracias são boas e virtuosas e os ‘paraísos fiscais’ são maus e fazem mal à saúde das democracias, que são aqueles regimes onde ninguém recorre a ‘offshores’. Ontem fomos acordados pela exigência da esquerda portuguesa para que se coloque um fim ao ‘offshore’ da Madeira, uma medida que deixaria os outros ‘offshores’ muito agradecidos, além de embevecidos com os bons sentimentos das autoridades portuguesas. Houve, ao longo do dia de ontem, quem tivesse recordado a lista dos políticos que, ao longo da década, têm prometido o fim desses ‘infernos fiscais’ – e houve quem pedisse mais ética em matéria de impostos (ao jeito do ministro que pediu para não abastecer com gasolina espanhola), além de o secretário de Estado do fisco ter prometido espremer até ao último cêntimo quem tenha dinheiro no Panamá. Somos muito bons a providenciar virtudes para os outros e a dar – de graça – lições de moral.

 

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Bibliografias essenciais, 23.

por FJV, em 07.04.16

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Bibliografias essenciais, 22.

por FJV, em 06.04.16

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Bibliografias essenciais, 21.

por FJV, em 05.04.16

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Gregory Peck: 1916-2016.

por FJV, em 05.04.16

Em Na Sombra e no Silêncio (de Robert Mulligan, 1962), Gregory Peck interpreta o papel de Atticus Finch – o advogado branco que defende um homem negro acusado de violação. É a adaptação de Mataram a Cotovia (To Kill a Mockingbird), o livro de Harper Lee. O personagem colou-se à carreira de Gregory Peck e é hoje impossível imaginar o livro de Harper Lee (que morreu em fevereiro passado) sem o seu rosto. A minha adolescência viveu com a figura heróica do capitão Mallory em Os Canhões de Navarone (de 1961), com a figura do jogador de A Conquista do Oeste, mas também com Spellbound, de Hitchcock (1945), em que Peck interpreta o homem sem memória que contracena com Ingrid Bergman. A sua elegância (uma lenda para várias gerações) não se perde, nem quando interpreta o papel atormentado do capitão Ahab, no Moby Dick, de John Huston, quando faz dupla (e com que voz) com Ava Gardner em As Neves do Kilimanjaro (o livro de Hemingway nunca mais foi o mesmo) ou quando, já em 1989, aparece ao lado de Jane Fonda em Velho Gringo, adaptação do romance de Carlos Fuentes. Gregory Peck (1916-2003) completaria cem anos hoje.

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Bibliografias essenciais, 20.

por FJV, em 05.04.16

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Bibliografias essenciais, 19.

por FJV, em 04.04.16

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Mais silêncio.

por FJV, em 03.04.16

Em 1977, as cumplicidades da vida política portuguesa silenciaram as denúncias sobre o ‘27 de Maio’ porque não se podia atacar o regime de Agostinho Neto. O gulag angolano (e as suas vítimas) foi escondido debaixo do tapete em nome das conveniências, até porque o programa dos envolvidos no ‘golpe de Nito Alves’ levaria a um regime ainda mais duro, totalmente soviético. Mas nada disso explica que, no parlamento, 40 anos depois, dois partidos comprometidos com a democracia liberal (o PSD e o CDS) se tenham recusado a condenar a prisão dos jovens angolanos e a forma como decorreu todo o processo. Entende-se que um governo negoceie, manobre, mantenha canais diplomáticos, se guie pela ‘realpolitik’, seja prudente; mas que deputados eleitos pelo povo invoquem o princípio da “não ingerência” para se transformarem em cúmplices do autoritarismo, é vergonhoso – tanto como o PCP habituar-nos ao seu apoio a ditaduras e regimes autoritários. Defendem coisas patetas, os amigos de Luaty Beirão? É muito provável. Mas os deputados que se recusaram a votar o protesto foram ainda piores. Porque eram livres e escolheram o silêncio.

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