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A primeira edição portuguesa de Uivo, de Allen Ginsberg, é de 1973, nos Cadernos de Poesia da D. Quixote, tradução de José Palla e Carmo – há versões de Paula Ramalho Almeida e de Margarida Vale Gato. O essencial é que o poema foi lido pela primeira vez há exatamente 60 anos, a 7 de outubro de 1955, San Francisco, diante de uma plateia onde estavam William Carlos Williams, Jack Kerouac (bêbedo) ou Lawrence Ferlinghtetti. Se nos abstrairmos de tudo o que os autores da ‘beat generation’ e o próprio Ginsberg disseram sobre o poema (explicações rebuscadas e folclóricas), a leitura de “Uivo” revela um dos monumentos da literatura americana. Ginsberg morreu em 1997 (há um filme biográfico, com James Franco); as primeiras linhas de “Uivo” são inesquecíveis, e o resto do poema uma experiência de denúncia, risco e maldição.
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