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No meio da esquizofrenia grega, recordo o desaparecimento de John Hay – um ilustre desconhecido – há 110 anos. Hay (1838-1905) foi um dos derradeiros inteletuais na política americana: secretário de Lincoln, foi também conselheiro e secretário de Estado dos presidentes McKinley e Roosevelt, além de embaixador em Londres (era admirador de Disraeli, PM da rainha Victoria), poeta, historiador (a sua biografia de Lincoln é notável). Na viragem dos séculos XIX-XX, redesenhou todo o futuro da América (contou com o seu amigo, o historiador Henry Adams) e da sua geopolítica (do Panamá à China e à Europa). Gore Vidal fê-lo personagem de Império: Hay é o entardecer (não ainda o crepúsculo) de uma América sonhadora, com sabor a risco e a elegância. Evoco-o como um elemento de racionalidade na humanidade capaz de pensar.
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