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De acordo com o prometido, os senhores deputados ocuparam a tarde de ontem a discutir a melhor forma de “aumentar a taxa de natalidade”. A expressão é cómica, mas era o que estava previsto. O argumento de que as pessoas querem mas não podem ter filhos é tão estapafúrdio como dizer que um corte de 40 por cento no salário dos progenitores os incentivará a ficar em casa para educar a prole. A curva demográfica começou a descer em vertigem nos anos noventa e não foi por causa da crise – mas pelas “opções de vida” e pelas “mudanças nos costumes”. Um mercado de trabalho selvagem ajuda à crise, mas a desregulação é muito mais geral e está na cabeça dos “casais em idade fértil”. Ter filhos para pagar impostos e salvar a segurança social dos mais velhos é outro grande incentivo que só aquelas pobres cabeças podiam engendrar.
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