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Voar de Toulouse a Dacar, passando por Casablanca, sobrevoando primeiro a estreita faixa do Mediterrâneo, entrando nas areias do deserto a sul de Essaouira e Marraquexe, ver pela primeira vez aquele pequeno promontório de Tarfaya antes de observar como as tribos de caminhantes se dirigiam a Nouakchot. Sigo o percurso maravilhoso de Antoine de Saint-Exupéry em Correio do Sul e em Voo Noturno, onde encontramos sinais dessa viagem aos comandos do seu avião – e da sua vida em Tarfaya durante cerca de dois anos. Podemos invejá-lo, sim. Mas o que conhecemos dele é sobretudo O Principezinho, publicado um ano antes da sua morte (no final da guerra, com o seu avião abatido sobre o mar, pelos alemães), e que constitui o cerne do seu testamento literário. Foi o livro que o fez justamente famoso, lido por milhões de leitores. Saint-Exupéry morreu a 31 de Julho de 1944, passam agora 70 anos.
[Da coluna do Correio da Manhã]
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