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Vale a pena recordar Lenine: o pior governo não é aquele que comete erros mas aquele que, cometendo-os, não consegue corrigi-los. É o caso do ‘governo’ da União Europeia. Veja-se o caso: depois de errar na gestão da “questão russa e ucraniana”, a Europa, vestida de espartilho, saiote e com laca no cabelo – como uma velha dama que ainda se julga poderosa e influente –, impôs sanções à Rússia, que retaliou e decretou um embargo a produtos europeus. A UE foi então “obrigada” a destinar 125 milhões aos agricultores que exportam para a Rússia, a fim de compensar as perdas dos produtores de frutas, legumes & vegetais perecíveis, além de esconder os permanentes dislates diplomáticos dos guerreiros de salão em Bruxelas – e manter a face. Não custa muito adivinhar quem vai pagar estes 125 milhões (e os outros). É nisto que a UE se revela incorrigível: na sua capacidade de errar sucessivamente e sem remorso.
[Da coluna do Correio da Manhã]
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