Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Matei-te a ti e mais cinco

por FJV, em 04.12.13

A Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, Brasil, organizou há uns dias um curioso evento: reuniu cerca de uma dezena e meia de escritores e, recordando uma célebre noite de 1816, pediu-lhes que – até à primeira luz da manhã – escrevessem um conto. O que se passou nessa noite de há 197 anos? Byron e alguns amigos juntaram-se para escrever “contos de terror”. Entre eles estavam o poeta Percy Shelley, glória do romantismo inglês, e a sua namorada (depois Mary Shelley) então apenas com 19 anos, que nessa noite criou o personagem Frankenstein. Ontem, depois da maratona, o argentino Frederico Andahazi (autor de O Anatomista) dizia-me que o problema da “literatura de horror” é que se tinham ultrapassado algumas das “fronteiras do humano” e que hoje em dia era difícil impressionar os leitores. “E então o que fizeste no teu conto?”, perguntei. “Simples. Matei-te, a ti e mais cinco.”

Autoria e outros dados (tags, etc)


Ligações diretas

Os livros
No Twitter
Quetzal Editores
Crónicas impressas
Blog O Mar em Casablanca


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.