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Campanha.

por FJV, em 15.07.13

Ao marcar eleições para o verão de 2014, o Presidente abriu, oficiosamente, a campanha eleitoral. A partir desse momento, todos os partidos ficaram à espreita, cativando eleitores ou não os hostilizando com nenhuma operação de retórica. Um ano de campanha eleitoral com dois aceleradores pelo meio (autárquicas e europeias) transformará o país num cenário de abismos em que ninguém quererá encarar o país, com medo dele. O ideal era que houvesse acordo – mas não foi convocado a tempo. Estas coisas precisam de tempo, justamente. A economia não recupera em meses, a política não estabiliza em semanas, a mentalidade não muda num ano. Ao abrir inadvertidamente a campanha eleitoral, o Presidente pediu um acordo impossível porque, para ele ter sentido, necessita de gente que está disposta a perder.

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