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Ao tentar determinar o legado ou a influência de Richard Wagner e da sua música (uma obra grandiosa, feita de tumulto, extensão, solenidade e história), deparamos com uma dificuldade: é que a maior parte da nossa cultura musical seria impossível sem referir o seu nome e óperas tão populares hoje como o Crepúsculo, O Ouro do Reno, Tristão e Isolda ou a tetralogia de O Anel dos Nibelungos. Nascido há duzentos anos, em Leipzig, a 22 de Maio de 1813, Wagner é provavelmente um dos músicos que mais marcou a música contemporânea. A sua biografia, o seu destino e o fogo em que se consumiram muitas das justificadas polémicas sobre a sua obra, estão ligados apenas à música. Ao escutar O Navio Fantasma, Os Mestres Cantores de Nurenberg ou o dueto de amor de Tristão e Isolda, o coração esvai-se e perdoa, convertido a cada acorde e a cada fuga, como se sobrevoasse o mundo na companhia de um génio admirável e tempestuoso.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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