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Transcrição de um diálogo (em duas partes) para o estabelecimento de uma verdadeira solução para os problemas de Portugal, tendo em conta várias variantes volúveis. No Macambúzio.
Colin Davis na grande «Last Night» dos Proms, no Royal Albert Hall, 1968.
Por motivos que não vêm a propósito – nem hão de vir, tal é o meu pessimismo –, é mais fácil o mundo festejar um «vídeo viral» com as inanidades de um adolescente a precisar de dois estalos, do que maravilhar-se diante da beleza extrema e perigosa de uma orquestra dirigida por Colin Davis, especialmente se se trata de Mozart, Berlioz ou Sibelius. A minha ignorância musical aumentou em 2008 quando assisti ao concerto da Sinfónica de Londres (Schubert) em Lisboa, sob a sua direção comovente e rigorosa: tudo o resto parecia desinteressante, ao pé daquela bênção deslizando de cada acorde, de cada harmonia ou evocação. A vida de Colin Davis (nasceu em 1927) esteve quase sempre ligada à Sinfónica de Londres e tenho pena de nunca o ter visto dirigir na Royal Opera House. Não poderei fazê-lo, porque Sir Colin Davis morreu no domingo passado. No céu, foi recebido por uma plateia de melómanos.
[Da coluna do Correio da Manhã]
Aqui, Colin Davis nos Proms de 2000, Requiem de Berlioz (Grande Messe des Morts, Op. 5).
Ainda nos Proms, mas de 2011, a «beleza extrema» da Missa Solene de Beethoven.
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