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Leituras.

por FJV, em 18.04.13
Theodore Roosevelt (1858-1919)
25.º Presidente dos EUA

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Está tudo explicado.

por FJV, em 17.04.13

Explicada a confusão (académicos, sempre eles, ah, sempre eles, terão descoberto erro na fórmula do estudo que sustenta políticas de austeridade), amanhã a vida regressa ao que era. De Rogoff e Reinhart a Django Reinhardt, que é bem melhor.

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Serviço público, sem dúvida.

por FJV, em 16.04.13

Transcrição de um diálogo (em duas partes) para o estabelecimento de uma verdadeira solução para os problemas de Portugal, tendo em conta várias variantes volúveis. No Macambúzio.

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Harmonia, acorde, recordação.

por FJV, em 16.04.13

Colin Davis na grande «Last Night» dos Proms, no Royal Albert Hall, 1968.

 

Por motivos que não vêm a propósito – nem hão de vir, tal é o meu pessimismo –, é mais fácil o mundo festejar um «vídeo viral» com as inanidades de um adolescente a precisar de dois estalos, do que maravilhar-se diante da beleza extrema e perigosa de uma orquestra dirigida por Colin Davis, especialmente se se trata de Mozart, Berlioz ou Sibelius. A minha ignorância musical aumentou em 2008 quando assisti ao concerto da Sinfónica de Londres (Schubert) em Lisboa, sob a sua direção comovente e rigorosa: tudo o resto parecia desinteressante, ao pé daquela bênção deslizando de cada acorde, de cada harmonia ou evocação. A vida de Colin Davis (nasceu em 1927) esteve quase sempre ligada à Sinfónica de Londres e tenho pena de nunca o ter visto dirigir na Royal Opera House. Não poderei fazê-lo, porque Sir Colin Davis morreu no domingo passado. No céu, foi recebido por uma plateia de melómanos.

[Da coluna do Correio da Manhã]


Aqui, Colin Davis nos Proms de 2000, Requiem de Berlioz (Grande Messe des Morts, Op. 5).

Ainda nos Proms, mas de 2011, a «beleza extrema» da Missa Solene de Beethoven.

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Estado dentro do Estado, parte CLXVII.

por FJV, em 15.04.13

Bem me parecia. Que 1/3 do dinheiro arrecadado nas portagens das auto-estradas seja «desviado» para pagar a estrutura, é discutível do ponto de vista contabilístico mas aceitável como modelo de gestão, desde que suportado por documentos, provisões, guias – enfim, uma forma de controle. Agora, tomar conhecimento de que «não há como saber se recebe todas as portagens ou se há desvios» parece-me, isso sim, um novo assalto em plena estrada. 

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Sim, notava-se que havia alguma coisa.

por FJV, em 15.04.13

Ao rever as declarações recentes do presidente do Eurogrupo (ministro das Finanças holandês), notei que havia alguma coisa, sim, alguma coisa haveria. Não faltava um botão na camisa, não havia um grãozinho de pó nas lentes, um vinco no casaco. Mas havia alguma coisa. Havia um mestrado falso. Começa a ser banal em ministros, primeiros-ministros, rabinos, bispos e, pasme-se, até em professores com mestrado. Raio de gente. Por que é que têm de inventar coisas aborrecidas?

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Vodka.

por FJV, em 15.04.13

Tanta coisa, tanta coisa, e afinal é pelo vodka que isto vai cair: «The illusion of drink-fuelled happiness is familiar to most, even if the hangover seems a cruel price to pay. You could say that alcoholism is a chemical misfortune. Hundreds of Russians are born each day with the misfortune, owing to exposure to vodka in utero. Little, it seems, can be done.» Muita coisa se explica.

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Le Carré.

por FJV, em 15.04.13

Eu devia guardar isto só para mim, mas relembro que o novo livro de John Le Carré, A Delicate Truth, que será publicado em Inglaterra no próximo dia 25, já está disponível — em parte, em parte — para fanáticos. Ou seja, o próprio John Le Carré lê o livro no site do The Daily Telegraph. E é uma beleza.

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O cantinho do hooligan. Futebol, uma leitura parcial.

por FJV, em 14.04.13

No final do jogo de ontem, os adeptos portistas estavam como no começo do jogo de ontem. E creio que, se o resultado tivesse sido o oposto, os adeptos portistas estariam mais ou menos na mesma. Sucumbir na final da Taça da Liga não é uma derrota excessiva ou inédita — mas é uma derrota na fase final deste campeonato. De resto, na conferência de imprensa Vítor Pereira queixou-se da arbitragem, apelou ao voto nas eleições venezuelanas, recomendou que os jogadores comparecessem aos treinos a horas, que mastigassem com vagar e sem abusar nos hidratos de carbono depois do fim da tarde, e que aplicassem Vicks Vaporub ao mínimo sinal de resfriado. Quanto ao sistema de jogo, mostrou-se adepto de Jane Austen e das suas opções em Orgulho e Preconceito, embora Fitzwilliam Darcy ficasse melhor no Queens Park Rangers. Faltava responder a duas perguntas. Não respondeu à primeira mas, em relação à segunda, foi taxativo na sua preferência por açúcar amarelo na preparação de mojitos a duas vozes com escala em ré (usando sempre hortelã de Arcos de Valdevez), terminando a sua prestação recitando os dois primeiros e enigmáticos versos de «Lua de Londres», do poeta reguense João de Lemos, que são como segue: «É noite. O astro saudoso/ rompe a custo um plúmbeo céu...» 

 

           

 Festejando uma jogada.                  Falando aos jogadores.

     

Incentivando os jogadores.              Aborrecido com os jogadores.

     

Feliz depois do jogo.                        Triste depois do jogo.

     

Falando do Everton.                          Falando de Abdoulaye.

     

No supermercado em Espinho.         Ouvindo os assobios no Dragão.

     

Olhando para Lucho.                        Olhando para Sofia Vergara.

     

Discutindo com o árbitro.                   Ouvindo o Prof. Marcelo.

     

Explicando o sistema de jogo.           Olhando para Liedson.

     

Mostrando a colecção de cromos.     Saindo do duche.

     

Imitando Marlon Brando.                   Fingindo de Rainha de Inglaterra.

     

Lendo Tolstoi.                                 Estacionando o carro nos Clérigos.

     

Marcando um golo nos treinos.       Telefonando a André Villas-Boas.

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Futebol, uma leitura integral.

por FJV, em 14.04.13

No Malomil, evidentemente, um duelo de titãs.

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É isto.

por FJV, em 14.04.13

 

 

Her Inheritance

 

The day came and I was sponging twenty years of dust

from a green clock to avoid you, knee-deep in first editions

of Iris Murdoch and your name on the flyleaf of every one;

 

was only red-eyed over onions, waiting for the boy I'd cooked for

to turn up and shift old champagne boxes in the name of love;

was calling you “some dead woman” as if these objects you once

 

touched were all I claimed between us; was laughing, despite you,

with this boy you’ll never meet, this boy who likes these cheeks

you handed down, who had nothing to say, he said, but held me

 

as if it mattered now. And I was grown up, with your face on,

heating spice after spice to smoke out the smell of books, to burn

the taste buds off this bitten tongue, avoid ever speaking of you.

 

Emily Berry, Dear Boy. Faber, 2013.

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Rua de dois sentidos.

por FJV, em 14.04.13

Foi uma semana interessante; terminou com a esquerda a festejar Manuela Ferreira Leite (por causa da sua entrevista à TVI), com a direita a citar Vital Moreira como um dos seus (por causa da sua opinião sobre o Tribunal Constitucional), com a esquerda a beijar Rui Rio (por causa da sua reação ao despacho de Vítor Gaspar) e com a direita a reproduzir Guilherme Oliveira Martins (pelo mesmo motivo). Isto, que aparentemente pode ser o sinal da sandice em que o país está mergulhado, é também a prova de que os cataventos do regime estão a funcionar no meio da tempestade. Em Os Maias há episódios semelhantes, para não falar do Portugal Contemporâneo, de Oliveira Martins, a provar que repetimos com galhardia as tragédias e os circos de outrora. O que também significa que “a crise” não é propriamente uma rua de sentido único – os interesses, mais do que o bom senso, comandam os movimentos do palco.

[Da coluna do Correio da Manhã]

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Aos amigos.

por FJV, em 14.04.13

Aos amigos desejamos sorte, sempre. Sempre. Estejam de que lado estiverem. Ao Pedro Lomba. Ao Miguel Poiares Maduro. Têm pela frente um trabalho enormíssimo. Ao Emídio, que tem altura para isto.

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Thatcher.

por FJV, em 14.04.13

Ian McEwan sobre Thatcher: «Get over her! They had a point, but they had no idea how fascinating she was – so powerful, successful, popular, omniscient, irritating and, in our view, wrong. Perhaps we suspected that reality had created a character beyond our creative reach.»

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Como os ministros das finanças paralisam o país.

por FJV, em 12.04.13

 

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Combate até ao fim.

por FJV, em 10.04.13

Capa do Socialist Worker de anteontem.

 

Inimigos até ao fim, naturalmente.  

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Dolores del Río.

por FJV, em 10.04.13

Livro: O Poder e a Glória, de Graham Greene. Filme: O Fugitivo, de John Ford. E, depois, além de Henry Fonda, o rosto de Dolores del Río, inesquecível, servido pela fotografia de Figueroa, que trazia os contrastes mexicanos para servir Ford. Hollywood já tinha popularizado Dolores em Ave do Paraíso, de King Vidor, com a mexicana nadando nua nas águas da Polinésia – foi o escândalo idealizado para a tornar, como escrevi, inesquecível. Mexicana – e causando inveja pela beleza esguia que evocava o mais sensual do cinema mudo. O macarthismo acusou-a do costume: ser comunista. Casada episodicamente com Orson Welles nos anos quarenta (o seu ar abandonado e alguma amargura deviam impedi-la de ter aquele nadinha de perversidade requerido, e Welles fugiu antes de poder ser um marido correcto, mas ela assistiu às filmagens de Citizen Kane), antes de ser devorada pelas sombras de Hollywood regressou ao México. Para mim foi essa a melhor fase, tendo como parceiro um Pedro Armendáriz de grande calibre e Emílio Fernández como realizador (diz-se que ele lhe dedicava uma paixão assombrada). Nessa altura pôde dar-se com quem queria, nomeadamente com Diego Rivera e Frida Khalo (viviam todos em Coyoacán, também o bairro de Trotsky e de Buñuel). Vi María Candelaria (de 1943) em casa de Cabrera Infante, que adorava o filme, com Miriam. Dolores del Río morreu há trinta anos (a assinalar amanhã) e é difícil esquecê-la.

[Da coluna do Correio da Manhã]

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Passagem.

por FJV, em 10.04.13

Ainda ontem; há muito tempo que não estava com o L.. Encontrámo-nos no lançamento do livro do João e acabámos por andar a pé, a apanhar chuva em Campo de Ourique. A vida não está para brincadeiras, de modo que falámos de música, da chuva, dos amigos que passam – e disto. «Fomos derrotados», diz ele. Toda a noite a pensar no assunto. Há derrotas que, vistas à distância, pertencem a um mundo a que nós já não pertencemos; e há outras que não iludem. Sobretudo, que já não nos iludem. 

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Serenidade.

por FJV, em 10.04.13

Ontem colaborei na apresentação de Liberdade 232, de João Távora. O João é uma pessoa extraordinária e serena, um conservador à moda antiga. Isto assusta muita gente, o que não deixa de ser bom.

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Leitura.

por FJV, em 09.04.13

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