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O mais importante da entrevista de José Sócrates à RTP foi o momento em que tratou os seus adversários como “essa gente”. O seu país é o país em que não tem de contar com “essa gente” – e “essa gente”, o material desprezível, é toda a gente que não partilha das suas mentiras, que não se submete à sua arrogância e não lhe promete genuflexão. Todas as armas que Sócrates transportou para a RTP já tinham sido usadas, desde o ataque à imprensa livre ao manuseamento de números. Na entrevista foi beneficiado: não era um entrevistado; era um colaborador da casa. Estava a preparar-se para a homilia.
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