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Em 2012, os restos mortais de D. Pedro IV, primeiro imperador do Brasil, foram estudados por uma equipa da Universidade de São Paulo. Daí não resultou grande coisa para o conhecimento da nossa história comum, à excepção de ficar a saber-se que o senhor D. Pedro não era um gigante mas, sim, um homem de estatura mediana (não chega ao metro e oitenta, o que não era condição necessária para ocupar o trono) com quatro costelas fraturadas. Quanto à imperatriz D. Leopoldina, também submetida a tomografia na ocasião, está desmentido que tenha partido uma perna – tem o fémur intacto, uma maravilha. Esta ideia de exumar o imperador tem consequências, uma vez que o coração do monarca não está no Brasil, mas sim na Igreja da Lapa, no Porto. Os investigadores querem agora fazer uma biopsia à relíquia a fim de determinar se D. Pedro tinha o miocárdio em ordem. Sobre se pronunciou mesmo o grito “Independência ou Morte!”, não há notícias. Pena.
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