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Começou a contagem. Até dia 10 de Fevereiro, digamos que três da tarde. Ou mais meia-hora, e tal. Depois disso, entramos na contradança.
Para que não julguem que se trata de obsessão: em Janeiro de 2011, o canal norueguês NRK transmitiu um documentário denunciando a utilização de polifosfatos e outros aditivos no bacalhau capturado naquele país, bem como na Islândia. Em Fevereiro, a eurodeputada dinamarquesa Christel Schaldemose menciona, numa pergunta à Comissão, a “proibição geral da utilização de polifosfatos como aditivo”, sobretudo tendo em conta o facto de a maior parte desse peixe ser exportado para os países do sul («fazendo com que pareça mais fresco, e por outro lado para aumentar o seu peso, o que implica que o consumidor pague mais do que devia por aquilo que compra»). Ela pergunta: “Pode a Comissão garantir que não é perigoso aditivar o peixe com polifosfatos?” A 31 de Março, a Comissão garante que não está autorizada a utilização de polifosfatos para branquear o bacalhau, e que «it is not clearly demonstrated that the polyphosphates are sufficiently removed and that their use has no effect on the final food as consumed by the consumer. Furthermore, the soaking process, which would remove the substance, is not done by the producer but by another company or by the final consumer.» Essa autorização vai acabar por ser concedida. Não que não existissem alertas. Nem mais alertas.
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