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Ann Patchett na Parnassus, em Nashville.
Foto de Heidi Ross.
Os números não são tudo. Vejam-se os que nos chegam da América: 26% dos livros vendidos referem-se a e-books, o que justifica que haja cada vez mais livrarias a desaparecer. Nem de propósito, e em simultâneo, veja-se o que aconteceu em Nashville, onde as duas únicas grandes livrarias tinham fechado portas: Ann Patchett, autora de best-sellers (como Bel Canto ou O Legado), premiadíssima (uma lista: Orange, Pen Faulkner, Kafka, National, Booksense), infância e adolescência na cidade, decidiu que o mercado não era um facto consumado e afrontou não só os números como também a sua ditadura e inevitabilidade – abrindo uma livraria, a Parnassus. Aparentemente, seria um absurdo mas foi um sucesso no seu primeiro ano. Talvez tenha contado um pormenor: Patchett abriu a livraria com a ajuda de dois livreiros veteranos. Ou seja, gente que sabe de livros e conhece os leitores é que pode tratar do assunto. São coisas que o mercado, propriamente dito, ensina.
[Da coluna do Correio da Manhã]
Ora aqui está uma grande novidade. O que é estranho é que Vítor Pereira tenha reconhecido essa evidência devido à lesão de Kléber. Kléber? Se falasse de Hulk ou Falcao, eu entendia — mas Kléber?
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