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De repente, nasceram dezenas de colunistas e bloggers responsáveis, atinados, a colocar o interesse nacional à frente dos interesses partidários, penalizadíssimos com a situação económica alarmante, contra a loucura irresponsável que tomou conta «desta gente», contra o cinismo, a rasgarem as vestes como no Antigo Testamento e a pedirem um consenso alargado. Onde estavam há um ano e meio? A fazer um consenso alargado, aposto.
Trabalhei com o Fernando Mateus durante muito tempo e, além do mais, ele ilustrava algumas das minhas crónicas. No Twitter achei a sua bela definição: «Book lover with a passion for food.» É o essencial.
1. Podemos ter acesso aos números verdadeiros, aos números da dívida, aos gráficos da evolução da dívida e das execuções orçamentais, ao excel da despesa pública, aos números do endividamento por causa das PPP – enfim, às contas públicas? Podemos saber quanto se deve, quanto se gasta, quanto os portugueses pagam de impostos, quanto dos seus impostos é aplicado e onde (educação, saúde, justiça, segurança – e empresas públicas, obras públicas, institutos & observatórios, comunicação e mordomias)?
2. Podem esses dados ser reunidos por uma entidade independente, fiável, «certificada»?
3. Se a resposta for negativa, podemos saber porquê?
António Barreto na SIC-N.
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