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Estado de sítio.

por FJV, em 17.02.11

Silêncio, silêncio. Mapas, atlas, livros de memórias, o extraordinário La Coca de J. Rentes de Carvalho, dois ou três livros mais, árvores ao crepúsculo. Nos próximos dias, o blog estará mais silencioso.

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Déjà Lu: livros para fazer companhia.

por FJV, em 17.02.11

O Déjà Lu é uma página de leilões de livros já lidos. Poderíamos chamar-lhes livros em segunda mão, mas não é a mesma coisa: são livros que já fizeram companhia a alguém. E vão continuar a fazer porque o valor das vendas resultante dos leilões reverterá, na sua totalidade e de forma directa, para a APPT21 (Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21) e para o Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças.

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Vigiar.

por FJV, em 17.02.11

Apetece muito que Leire Pajin, a ministra espanhola da Saúde e da engenharia social, se transforme numa matrona às antigas. Tarada.

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Vidas.

por FJV, em 17.02.11

A ideia de que “a juventude é que é”, que “a juventude tem sempre razão”, que “é preciso investir na juventude”, entre outras anomalias herdadas dos anos 70, criou um mundo de monstrinhos egoístas e salafrários – e manda-nos esconder os velhos, ou porque têm rugas, ou porque não fazem aeróbica, ou porque são um incómodo e fazem xixi na cama. É preciso afastá-los da vista. Depois de um ou dois dramas mais macabros, a atenção das pessoas regressa aos seus velhos, que o Estado, muito amável, trata por “idosos”. Uma sociedade que não gosta dos seus velhos, que não os protege, que não os salva da doença, que não os prepara para a velhice — não merece a sua sabedoria nem a sua melancolia. Favorece o medo e a angústia diante do futuro. E autoriza todas as formas de egoísmo.

[Na coluna do Correio da Manhã]

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Imigrantes.

por FJV, em 17.02.11
Os jornais de ontem dão uma importante notícia: em janeiro houve 172 imigrantes inscritos no Programa de Apoio ao Retorno Voluntário – não apenas brasileiros, mas também santomenses, angolanos, cabo-verdianos e de países do Leste. Até ao final do ano supõe-se que alguns milhares possam abandonar Portugal, a acrescentar aos que já o fizeram ao longo de 2010. É mau sinal esta saída de imigrantes (não apenas porque traduz o aumento do desemprego e a agudização da crise económica). Nos últimos anos, foram eles que trouxeram sangue novo a um país envelhecido – mas também com algumas perspetivas de crescimento. A integração de muitos desses estrangeiros contribui ou para mudar a nossa palidez, ou para mudar os nossos hábitos de trabalho, ou para impedir a solidão portuguesa.

[Na coluna do Correio da Manhã]

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Moledo. O polígono estratégico.

por FJV, em 17.02.11

 

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