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Balanço e contas.

por FJV, em 03.12.10

1. Uma semana de muito trabalho e pouco tempo para o blog. Deve ser da idade, o que leva a economizar tempo e a poupar energias; são coisas diferentes. O Outono transformou-se em Inverno, rapidamente — no meio de alertas amarelos e descida para azuis. Seis livros para rever, três para ler, outros para acompanhar, passagens sobre o magnífico livro de Raquel Vaz-Pinto sobre a China & os direitos humanos (A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen), folhear Aos Ombros de Gigantes, sobre física e astronomia e com os cuidados de Stephen Hawking, além das crónicas de Fernanda Câncio agora em livro, o Brevíssimo Inventário de Marcello Duarte Mathias e, finalmente, a nova edição da Antologia de Poesia Chinesa, organizada por Gil de Carvalho. À volta, ataques ao euro, ataques pessoais e ataques à roupa de Inverno. Pelo meio, para adormecer, utilizei Camilo como uma espécie de indutor de sono.

2. Também acompanhei com interesse as investigações em redor do assassínio de Anni Dewani, 28 anos, aliás Mrs. Dewani (nascida na Suécia, apelido de solteira Hindocha, também de origem indiana e ugandesa) por ter casado (em Mumbai) com Shrien Dewani, 31 anos, milionário de origem indiana, de Bristol (mas cuja empresa parece estar a atravessar dificuldades, é a vida). Anni Dewani foi morta em Cape Town, durante a lua de mel mas adensam-se as suspeitas sobre o envolvimento do próprio marido, Shrien, que no ano passado desfez o noivado com Rani Kansagra, 26 anos, filha de um multimilionário indiano da aviação (a SpiceJet) e que vive em Northwood, no Middlesex. Estes dados são importantes. Entretanto, a polícia sul-africana pede o regresso de Shrien Dewani a Cape Town para ser interrogado, enquanto uma hospedeira do voo em que ele e Anni seguiam para Joanesburgo declarou que a jovem esposa se desfez em lágrimas durante a viagem e se sentou noutro lugar, longe do marido. Ela era bonita, resta-me dizer, e sigo a história, uma novela policial que todos os dias se torna mais complexa. O Sr. Artur, da tabacaria, que me reserva o Telegraph de sexta e de sábado, acha estranho que peça também outros jornais ingleses, como o Mail, que antes estavam fora de causa (nem todos os pormenores aparecem publicados na net).

3. De resto, neve — neve na minha terra, neve à volta da minha terra e, hélas, neve em Viena. Ontem à noite lembrei-me, e não fui o único, do mítico jogo de Tóquio entre o FC Porto e o Peñarol e, claro, daquele outro jogo de Viena, em 1987, diante do Bayern de Munique. O hat trick de Falcao compensou o frio.

4. Pelo meio, houve a Rússia e o Qatar. Acho que foram boas decisões. Por vários motivos — levam o futebol para outros lugares e poupam-nos uma série de trabalhos e de despesas para a folha do Estado. De cada vez que Gilberto Madail e José Sócrates anunciam milhões, bem podemos ficar à espera; nunca aparecem, apenas desaparecem.

5. Pelo meio, um almoço com o Onésimo (vindo de Rhode Island, via dois dias no Texas, via um dia Londres, entre duas conferências em Lisboa, a caminho de Braga, via Coimbra, antes de partir para Boston para chegar a Providence a tempo de partir para Chicago) sempre uma bênção. Eu digo «uma hora», chego à uma e cinco, ele já lá está. Eu digo «uma hora e dez», chego à uma hora e cinco, ele já lá está. Eu digo «a qualquer hora», eu chego a essa hora, ele já lá está. Assim não vale. Nunca chego antes dele.

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Os tradutores e os georgianos.

por FJV, em 03.12.10

Não sei como, a certa altura, me convenci de que este blog tinha fechado as portas. Deve ter sido erro meu, porque está ali bem vivo:

«As minhas estatísticas íntimas e instintivas apontam para mais de 70,3% de obras traduzidas do total da literatura que se lê em Portugal. Nunca é demais, então, falar hoje e sempre de tradução. A seguir falarei das oitenta prostitutas apalavradas para entrarem com os georgianos no hotel da NATO, baratinando, eles com elas, toda a segurança.»

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Nas bancas, obrigatório.

por FJV, em 03.12.10

 

Nas bancas.

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