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1. Calma. Calma, calma, calma. Várias vezes eu pedi calma — que era preciso fazer gestão do plantel, poupar o plantel, porque vem aí a próxima jornada com o Portimonense e enfim, é preciso pensar as coisas semana a semana, aproveitando estes jogos com equipas fraquinhas. Mas não. Nada. Ninguém me ouviu. Marcaram cinco golos quando bastava ganhar por meio golo. Depois não se queixem.
2. Nós bem lhes oferecemos bolas de golfe. Que não, que não, que preferiam as de futebol, que não tinham jeito para golfe. Muito bem: mudámos para as bolas de futebol. Foi o que se viu. Depois não se queixem.
Foi um jogo simpático. Espero que tenhas feito cinco cargas de máquina. Bem mereces, bem mereces.
Jorge Jesus, o treinador português com o maxilar mais ergonómico, tem toda a razão — e disse-o: são verdades como punhos. Por exemplo, que o FC Porto tinha chegado ao 3-0 com quatro «situações ofensivas» enquanto o Benfica já tinha marcado aí uns cinco ou seis cantos. Como eu te entendo, Jesus, como eu te entendo, a ti que te gabas de ter inventado a «posição estratégica da bola parada» (não riam, foi Jesus que o disse), o que tem permitido ao Benfica ganhar jogos unicamente dessa posição. E os cantos, caramba, tens razão: o Benfica é campeão dos cantos. Merece um título por isso.
Para os mais distraídos, convido-vos a ver esta pequena pérola da Supertaça de 1996:
Artur, Edmilsson, Jorge Costa, Wetl, Drulovic. Mas podia ser pior.
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