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Os novos caminhos da emigração portuguesa: «Depuis cinq ans, d’après l’Observatoire des Migrations, 350 000 personnes ont quitté ce pays frappé par une crise violente, montré du doigt comme un maillon faible de l’Union européenne, au bord d’un krach à la grecque. Un exode comparable à celui des années 60.»
Não foram tidos em conta os manuscritos de Orgulho e Preconceito, Sensibilidade e Bom Senso ou Emma, mas é muito aborrecido que queiram transformar Jane Austen em escritora de vanguarda ou em pessoa que não sabia lidar com a gramática. Posso habituar-me, mas preferia não o fazer.
«Que se elaboren e impulsen protocolos de juego no sexistas para que se implanten y desarrollen en los espacios de juego reglado y no reglado [recreos en los patios de los colegios] en los colegios públicos y concertados de Educación Primaria». Sempre a produzir dislates, sempre a aprender.
«Não se qualificam pessoas para ficar bem nas estatísticas, como dizem alguns críticos?
Que mal é que existe em o país ter uma boa imagem? Essas pessoas preferiam que apenas 20 por cento dos adultos activos possuíssem o ensino secundário? Essa era a imagem do país.»
Entrevista a Luís Capucha, no Público — sobre as «Novas Oportunidades». Sempre a aprender, sempre a aprender.
Regressou o A Torto e a Direito, na TVI24, às 22h00 de sábado. Lá estarão hoje João Pereira Coutinho, Francisco Teixeira da Mota, Constança Cunha e Sá e eu próprio, além de um convidado (na semana passada, Miguel Portas; esta semana, António Bagão Félix). Como de costume, pode ver-se em directo na internet, no site da TVI24. Temas desta semana: O orçamento e o PSD; as presidenciais; o PCP e o fim dos anúncios pessoais de sexo; Angela Merkel e o «fim do multiculturalismo», entre outros. O blog foi também reactivado.
Todos nós entendemos de engenharia financeira. Trata-se, em resumo, de obter financiamento e de garantir receitas com alguma antecipação. Uma vasta geração de optimistas tomou conta do poder com a ideia de que a engenharia financeira era desculpável e alienável, esquecendo coisas como dívida pública, dívida externa e dívida das famílias. A maior parte dos teóricos da «engenharia financeira do Estado», como da «engenharia social», pode ser bem intencionada. As boas intenções são sempre lamentáveis porque acumulam desculpas sobre desculpas, e tratam os cépticos como «economicistas» ou «conservadores» diante do grande magistério de ousadia que representam as suas políticas de alto endividamento. Basicamente, toda a gente percebe que se gastou mais do que se devia. A única engenharia possível é a que garanta condições de financiamento da economia, coisa que não se consegue enquanto não se alterarem os comportamentos do Estado e das pessoas. Chama-se a isso temperança. Uma coisa muito conservadora. Muito chata.
Por falar em Jorge Sampaio (post abaixo), recordemos como — na sua imensa sagacidade — teve razão antes do tempo: «Há mais vida para além do défice.» Tinha razão. Era um sábio.
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