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Peter Gabriel, «The Book of Love»
Por recomendação do Pedro, nosso correspondente em Beijing,a descoberta de Xiao He.
Dizem que a paixão de Claude Clabrol pela comida e pelo vinho talvez tenha encurtado a sua vida. Não interessa. Está a salvo depois de ter escrito (com Rohmer) sobre Hitchcock; depois de ter juntado Huppert, Sandrine Bonnaire e Jacqueline Bisset para adaptar um livro de Ruth Rendell e de ter usado Mathilda May para a adaptação de Patricia Highsmith; depois de Violette Noizière; depois de ter adaptado Maupassant; depois de ter escurecido os ecrãs com os seus filmes; etc, etc., muito mais.
Guida Maria estreou no Estoril a peça Sexo? Sim, mas com Orgasmo e, em Oeiras, no Teatro Independente, sobe ao palco Sexo? Sim, Obrigada. Uma das atrizes da segunda peça diz que o sexo “ainda é tabu mas, aqui, é tratado com abertura e naturalidade”. Não sei onde inventou essa história do tabu, porque há sexo “com abertura e naturalidade” em todas as páginas, em todos os ecrãs e, supõe-se, em todas as cabeças. O Estado e a nação querem também mais educação sexual para que o sexo seja encarado ainda “com mais naturalidade”. Por mim, que sou pela devassidão, acho incómoda tanta “naturalidade”, além de que o tabu tem certas vantagens operacionais e estratégicas, libertando a imaginação. Um dia acabaremos, espero, a defender a existência de uma educação para o pudor.
[Na coluna do Correio da Manhã.]
O cavalheiro bem pedia para não brincarem — mas nada feito, brincaram mesmo. E, a brincar, vai a nove. Mas não é isso que interessa.
Depois do começo: 5771.
Para os meus amigos («que possam merecer muitos mais anos»), Shanah tovah.
שנה טובה
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