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Joe Berardo acha que o governo não tem razão; mas também prevê que vai sair-se bem disto. É o que é preciso. Sair-se bem e tal.
Lula, que está mortinho por abraçar Ahmadinejad, vai achar isto um nadinha aborrecido, mas enfim, são costumes deles.
Adenda: Ver este texto de Pedro Correia.
Se o Ministério da Cultura tinha detectado que o Director-Geral das Artes lhe era infiel, tinha-o demitido na primeira oportunidade porque, lamentamos muito, um Director-Geral tem de executar políticas, criar consensos e resolver problemas. Deixando que ele se demitisse primeiro, só mesmo o silêncio lhe calhava bem. Em vez de controlar os danos, o MC procedeu ao alargamento de danos antes de contratar alguém «do meio» para tentar calar desafectos. É a doutrina do apaziguamento perpétuo.
União Nacional — uma tentação delicodoce que reúne, à mesma mesa (a da conveniência ou a da vingança), Miranda Calha, Proença de Carvalho, Vera Jardim e Santana Lopes, olha quem. Dadas «as dificuldades do país», Santana Lopes pede um governo da salvação nacional; Proença de Carvalho quer o Presidente a nomear um governo «de consensos»; e Vera Jardim diz mesmo que «a José Sócrates tal solução agradaria». Vê-se.
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