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Linha 3 (Zona Universitaria - Trinitat Nova) .

por FJV, em 23.06.10

«No metropolitano de Barcelona lê-se muito mais do que em qualquer lugar público de Lisboa.»

Alexandre Andrade, no Um Blog Sobre Kleist.

 

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Livrinho.

por FJV, em 23.06.10

 

Lançamento hoje, às 18h30, na Fábrica dos Pastéis de Belém (em Belém...). Apresentação de Carla Maia de Almeida.

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A. M. Couto Viana.

por FJV, em 23.06.10

Na altura escrevi sobre a morte de António Manuel Couto Viana mas, entretanto, não estive atento ao disparate imbecil denunciado pelo Eduardo Pitta. Não só é lamentável que, à direita, ninguém tenha protestado contra o silêncio, como é lamentável que a esquerda se preste a mais um exercício de policiamento.

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Os feriados.

por FJV, em 23.06.10

Não acredito que o aumento da produtividade dependa da abolição de feriados, da mudança de feriados e da criação de feriados «para a família», essa coisa ainda mais flutuante do que os feriados. Andam aí umas senhoras com o calendário às costas, mudando aqui, recriando ali, inventando e suprimindo. Gabo-lhes o esforço, mas agradecia que estivessem quietas. Hoje mudam os feriados, amanhã mudarão os horários de deitar e de acordar, depois os das refeições (como já um celerado quis fazer em Espanha) e, finalmente, conseguirão o que querem, que é abalar-nos o juízo. São muitos feriados, certamente; outra coisa é as senhoras quererem tomar o calendário de assalto.

 

 


Podíamos argumentar de outra maneira. Por exemplo. Eu embirro com a coisa e o Natal custa-me muito a passar, nunca é pacífico e «o espírito do Natal» é insuportável; agradecia que o feriado acabasse logo e que não o prolongassem até dia 27. Já o de 10 de Junho, gostava muito que o estendessem até ao fim-de-semana, em podendo, sobretudo onde há bosques ou praias decentes, para podermos ler a lírica de Camões à vontade. Quanto ao Carnaval, acho deprimente e devia ser decretada uma moratória. O da Ascenção é desnecessário na época do ano. Já em relação ao da Imaculada, gosto da ressonância italiana. O 1.º de Dezembro dispenso e poupa-nos um almoço na raia, com possibilidade de Cáceres (esqueçam Olivença) ou, em podendo, em Ciudad Rodrigo ou em Ourense. O 25 de Abril repete o 5 de Outubro, que repete o 25 de Abril, mas está lá como deve. A 23 de Junho, D. Miguel foi aclamado rei — como pensar num aniversário só para Évora Monte (o desembarque dos liberais no Pampelido a 8 de Julho podia compensar) está fora dos planos, ao menos que se permita em Ribeira de Pena, por exemplo, ou em Redial, concelho de Chaves. A 24 de Junho, já se sabe, a data exige-o. Associarmo-nos aos espanhóis e festejarmos o Dia de Reis parece-me sensato.

 

Adenda. Esclarece o leitor Pedro  Valadares: «Não temos feriado da Ascenção — ao contrário de Espanha — mas sim da Assunção. Nossa Senhora não ascendeu aos céus, mas foi Assunta... O que também dá um nome bonito, penso que em castelhano. E italiano

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