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Lançamento em Lisboa, na noite de 5 para 6 de Março, no MusicBox, ao Cais do Sodré.
Com Rocky Marsiano e Dj Irmão Lúcia.
Mais informações aqui.
Olha lá, amiguinho, não te atravesses no caminho. Ficamos esclarecidos e nada de manobras.
Claro que há a internet e o acesso a «plataformas digitais». Mas vejo no Pordata (um instrumento maravilhoso; obrigado, António Barreto) que no ano 2000 houve 69.341 leitores na Biblioteca Nacional, contra os apenas 42.453 de 2008 (quase o mesmo número de 1962). Não, isto não quer dizer nada, eu sei.
Duas notas importantes de João Gonçalves: sobre os escritórios de advogados e sobre a fabriqueta de heróis de conveniência.
Lições de história vária; também em Portugal «há uma certa história que incomoda alguns adeptos do processo histórico».
[Na coluna do Correio da Manhã.]
Aztec Camera, «Good Morning Britain»
Sismos e tsunamis. Vendavais e tempestades. Todos buscam explicações científicas para o assunto, e decerto que as há, conforme lemos nos jornais. A humanidade moderna habituou-se a uma Natureza controlada e benévola; os ciclos de desastres são concebidos como exceções num mundo mais ou menos perfeito e harmónico. Não é assim: a nossa relação com a Natureza é, também, trágica e feita de inimizades. Antigamente, aceitávamos esse diálogo trágico e violento como uma condição do nosso destino – as tempestades e as cheias eram periódicas e pouco comentadas; com a ciência e a técnica evoluindo até aos níveis que sabemos, julgávamos que a Terra era um lugar pacificado. Não é. Corpo vivo e revoltado, ameaçado, acossado, a Natureza surpreende os distraídos. E desprotegidos.
[Na coluna do Correio da Manhã.]
Vale a pena conhecer Tiago Gomes, editor da revista ‘Bíblia’, uma espécie de fanzine artesanal e, na maior parte das vezes, difícil de ler. Nas Correntes d’Escrita, Tiago Gomes, poeta, leitor, e leitor voraz também, atirou-se ao problema de frente, diante dos doutores em poesia e de muitos equilibristas: que também faz letras para bandas de rock. Trata-se, diz ele, “de educar os músicos, que às vezes são um pouco bárbaros mas que também gostam de poesia”. Sem querer, provavelmente Tiago Gomes falou do essencial – os bárbaros estão às portas da cidade. Ou eles assaltam as ruas ou os educamos primeiro. Ensinemos-lhes poesia, por exemplo, que pode ser útil, ou comovente, ou mostrar o retrato do coração a preto e branco. Levar poesia ao rock não parece despropositado.
[Na coluna do Correio da Manhã.]
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