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Giordano Bruno morreu na fogueira da Inquisição há exatamente 410 anos, cumpridos hoje. Ele acreditava que o mundo era infinito e plural e que os sinais invisíveis da criação não podiam ser explicados com os dogmas católicos da época. Preso em 1592, só em 1600 o antigo dominicano foi finalmente sentenciado e as suas cinzas perdidas no Campo de’ Fiori, em Roma. Aproximadamente no mesmo lugar onde hoje está a estátua erguida em sua honra, enfrentando as cúpulas e os muros do Vaticano, e rodeada de símbolos herméticos. Nem todas as cinzas dos seus livros se perderam nesses derradeiros oito anos de cativeiro e de tortura. O que sobreviveu é o bastante para o desenhar como um sábio, um heterodoxo e um perguntador. Crimes suficientemente graves para a memória da Inquisição.
[Na coluna do Correio da Manhã.]
O Terceiro Reich, de Roberto Bolaño. Sai para as livrarias a 26 de Fevereiro.
Primeira tradução mundial.
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