Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Para quem escreveu um livro sobre comboios, e acredita na viabilidade de uma boa rede ferroviária, este texto pode ser deprimente.
Só lembraria ao Tiago Moreira Ramalho chamar-lhe Plomb du Cantal.
J. Mendonça da Cruz anota mais dois títulos que não têm a ver com o texto. Mas não é iliteracia; é, antes, política ribombante. Aí está o problema de só ler os títulos.
Ler o artigo de José Eduardo Agualusa no I de hoje, sobre Angola:
«Mais extraordinário é perceber como um regime totalitário consegue exportar o medo. Não já o medo de ir para a cadeia, é claro; ou o medo de ser assassinado na via pública durante um suposto assalto. Trata-se agora do medo de perder um bom negócio. Do medo de ofender um cliente importante.
Ver dirigentes políticos portugueses, de vários quadrantes ideológicos, a defenderem certas posições do regime angolano com a veemência de jovens aspirantes ao Comité Central do MPLA seria apenas ridículo, não fosse trágico.
Alguns deles, curiosamente, são os mesmos que ainda há poucos anos iam fazer piqueniques a essa espécie de alegre Disneylândia edificada pela UNITA no Sudeste de Angola, a Jamba, vestidos à Coronel Tapioca, e que apareciam em toda a parte a anunciar Jonas Savimbi como o libertador de Angola.»
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.