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Outro caso de más companhias, mas desta vez para a justiça portuguesa, que tanto gosta de testemunhas credíveis e de megaprocessos sonantes. Desta vez, o que a investigação contra Pinto da Costa e o FC Porto conseguiu foi apenas contribuir para o descrédito destes megaprocessos assentes no ressentimento, na cedência a inquisidores de ocasião (ou a gente que, durante anos, alimentou todo o género de obsessões contra o FC Porto), em livros escritos por encomenda e em favores exigidos pela clubite.
J.L. Saldanha Sanches hoje no Rádio Clube: «Não me parece que haja muito cuidado do primeiro-ministro a escolher as suas companhias. Isto parece-me claríssimo, especialmente na fase antes de ser primeiro-ministro.»
Veja-se este reparo, já com quinze dias, do Lourenço: «Nunca se sabe, com esta crise pode ser que um gajo acabe na política, ou assim, é preciso ir preparando o passado.»
Abriu a caça. Parece que José Sócrates resolveu processar João Miguel Tavares, na qualidade de colunista do DN (pelo menos foi já ouvido no DIAP), por um texto de opinião. Naturalmente que o primeiro-ministro tem o direito de recorrer aos tribunais sempre que o entender e desde que pague do seu bolso (e não seja o governo a fazê-lo) as custas judiciais e as facturas correlativas. Veremos, agora, se o MP acompanha, ou não, a queixa. O pior não é ter aberto a caça – é isso ser sinal do que é. Uma tristeza.
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