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Tira a camisola, Lucho, tira. A azelhice continua, mas ganhámos a Batalha de Kiev depois de perdermos a batalha Naval. Podes tirar a camisola, Lucho.
Vou dizer-vos uma coisa: eu gostava das histórias de Crichton, que morreu hoje.
Ah, queriam que eu comentasse a eleição de Obama. Sei. É bom, foi bom. Mas a história não acaba aqui; começa aqui, e Obama não é apenas um símbolo. É um presidente concreto; provavelmente, uma das coisas mais concretas que teve nos últimos tempos. Repito o que escrevi há um ano: «Estão a terminar anos de suplício para a consciência liberal; o fim desse período concluir-se-á com o adeus ao consulado de George W. Bush nos EUA.»
A capa da Playboy deste mês (chegou ontem às bancas) é Claudia Ohana. O mesmo Joaquim Ferreira dos Santos esclarece, e reparem se isto não é literatura, a propósito do ensaio fotográfico que há 23 anos imortalizou a actriz como «uma versão púbica da Mata Atlântica»: «Nas laterais ela traz estilo pouco mais desbastado pelas queimadas, essa praga brasileira, mas ainda assim o arvoredo cresce pujante ao centro, subindo farto até quase a linha do umbigo, num equilíbrio ecológico que o Ministério do Meio Ambiente aprovaria.»
Chego ao Rio (com chuvinha e garoa, descansem, invejosos...) e descubro pela coluna do Joaquim Ferreira dos Santos (que acaba de publicar uma biografia de Leila Diniz!), no O Globo, que Maria de Medeiros está a fazer furor como cantora. Seja. Agora reparem: «Maria disse que as novelas brasileiras influenciaram até as relações entre os casais de Lisboa: "Agora, quando a portuguesa briga com o namorado, ela coloca a mão na cabeça e diz 'ah, estou muito confusa'."» Sabiam que isto era das novelas?
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