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Frankfurt

por FJV, em 13.10.08

 

A skyline de Frankfurt e a Römer, o velho centro da velha Frankfurt am Main. De Goethe à Feira do Livro que começa amanhã – e um velho poema já publicado:

 

O CREPÚSCULO

 

Carvalhos amadurecidos deixam cair as suas folhas

numa praça de Frankfurt. Por pouco seriam

contemporâneas de Goethe, essas folhas castanhas,

quase secas, sem perfume. As ruas escurecem,

a cidade morre como as outras cidades, entre

cartazes de circo e o odor do frio, as ruas molhadas

como as ruas de outras cidades, o céu negro

como a noite de outros lugares. Carvalhos. Bétulas,

rosas, faias, castanheiros ao longo do Meno,

recordações de passeios e de inclinações – tudo desaparece

com o Outono e a literatura, sem excepção.

 

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