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América.

por FJV, em 07.09.08

Uma coisa são as profissões de fé; outra, a leitura da América política actual. Recomendo, mais uma vez, os textos de Nuno Mota Pinto no Mar Salgado.

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E sobre Angola, depois de tudo o que se disse, é isto.

por FJV, em 07.09.08

Entrámos num estádio superior da democracia; a propósito de Angola, depois de ter visto debates e lido opiniões, parece-me que os negócios e a vidinha estão a atrapalhar bastante as convicções democráticas do pessoal. Não estranho que Pezarat Correia, por exemplo, tenha sido mais do que compreensivo com a negação de vistos a jornalistas; é uma extensão das suas opiniões políticas. Porém, noutros casos, é a vidinha...

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Desatentos.

por FJV, em 07.09.08

Não é que a insígnia de Comendador das Artes e das Letras valha mais ou menos por ter sido atribuída pelo governo francês a António Lobo Antunes; mas apenas relembro que o meu relapso companheiro de blog, Manuel Alberto Valente, vai ser armado Cavaleiro das Artes e das Letras; ou seja, para mim, muito melhor distinção. Orgulho é assim mesmo. Defendo os da casa; e mais: preferiam ter um comendador ou um Cavaleiro (que, no caso, é também um cavalheiro)?

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Uma revista. A revista.

por FJV, em 06.09.08

 

Aí está o novo número da LER.

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De passagem.

por FJV, em 03.09.08

A velha magia de Brasília é apenas uma sombra na memória; tão sombria que os melhores momentos são o entardecer, visto das alturas, e o amanhecer às cinco e meia da manhã. Uma burocracia mal vestida e marcada pelo ferrete da suspeita habita os hotéis e restaurantes, os corredores das passagens subterrâneas e o mau gosto geral da arquitectura e da cidade, onde, a muito custo, se descobre Niemeyer. Contento-me com o amanhecer, que é silencioso.

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GPS.

por FJV, em 02.09.08

 

Por estes dias: em Brasília, onde o céu escurece mais tarde.

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Violência doméstica.

por FJV, em 02.09.08

Ontem, os jornais noticiavam que os partidos estavam de acordo com a prisão preventiva em caso de violência doméstica. Na verdade, de entre os crimes contra as pessoas, a violência doméstica é o mais abjecto – sobretudo a que é dirigida contra velhos e crianças, que não podem defender-se nem têm voz. Mas a preocupação central é com a relação entre maridos e mulheres. Fico sensibilizado mas acho que o importante é mostrar que os maridos e as mulheres podem lutar pela sua dignidade sem que os políticos enobreçam o estatuto da vítima. Um estudo da Universidade do Minho diz que 25% dos jovens entre os 15 e os 25 anos já foram vítimas de violência numa relação amorosa. Sovas, murros, pontapés e sexo forçado começam na adolescência. Os políticos que tenham cuidado e estudem.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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Desconfiar.

por FJV, em 02.09.08

Somos controlados pela Via Verde, pelo Cartão Único, pelo trajecto dos cartões de crédito, pelos cartões magnéticos dos hotéis, pelo acesso às nossas contas e impostos, pelos registos nas cartas de condução, pelas fichas clínicas (que não são sigilosas), pela ficha de cliente de uma loja – e agora também pelo chip electrónico na matrícula dos automóveis. A nossa vida está na mão de pessoas que não conhecemos mas que nos conhecem bem e que se escondem nos arquivos do Estado. Não é uma invenção da China, do Dr. Salazar ou da velha URSS – é um sistema de vigilância criado pelas ‘democracias liberais’. Há quem argumente que ‘quem não deve, não teme’, lema dos pobres de espírito para quem a vida não vale nada. Entrámos na era da desconfiança. Também nós devemos desconfiar.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

 

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O mito.

por FJV, em 01.09.08

A ler: o artigo de Francisco Seixas da Costa, no Estado de São Paulo, desfazendo o mito do nepotismo brasileiro como herdeiro do «nepotismo de Pêro Vaz de Caminha»:

 

« O pedido de Caminha, que se tornou num bordão referencial da ética pública brasileira, mesmo de quantos se não deram ao trabalho de ler o texto da Carta, passou a representar o exemplo tipificado de nepotismo, não obstante incontáveis contribuições posteriores terem ajudado a recortar, com bem maior sofisticação, essa histórica prática – e não apenas no Brasil, é claro. Para alguns, porém, a frase de Caminha permaneceu como um ferrete que terá marcado, por uma misteriosa eternidade, o DNA brasileiro, transformando-se numa herança ético-administrativa de raiz pecaminosa. Ela reemerge sempre como pernicioso ranço luso, nas horas em que a retórica de alguns oradores já esgotou os clássicos bebidos no “Reader’s Digest”»

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