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Não sou economista e não ponho em causa as relações económicas entre Portugal e o país dessa figura exótica que é Hugo Chávez (a classificação é do nosso Ministro dos Estrangeiros). Mas, como cidadão, gostava de saber quando começa a chegar a mandioca, e estranho — sobre essa matéria — o silêncio da blogosfera lusitana. De resto, já estamos preparados.
Ninguém se tem queixado tanto da direita como a própria direita, a avaliar pelo relativo desconcerto que varre o PSD e o CDS. Em cada um dos partidos há demasiada gente a querer coisas demasiado diferentes e, em alguns casos, contraditórias – o que nos lembra que nada é eterno, tanto na vida como nos partidos políticos. Ao fim de trinta e cinco anos de existência, nada obriga (salvo a lealdade aos “interesses” e à lista de militantes) pessoas adultas e alegadamente responsáveis a estar num partido que gostariam que fosse totalmente diferente. Para evitar que esses dois grupos continuem a devorar líderes insatisfeitos e a produzir militantes ressentidos ou apenas zangados, não é absurdo que se pense, finalmente, em criar outros partidos. Ficava tudo esclarecido. Ou então não.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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