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O retrato do primeiro-ministro é o de um gestor em dificuldades, e é pena. Enquanto deixa aos outros – medíocres – a tarefa de fazer política, ele anda de malas aos tombos, a fazer negócios aqui e ali, em Angola e na Líbia, onde estão mercados ao nosso alcance. A política está pobre e ele aproveita para captar fundos. Longe do PS doméstico, uma espécie de rumor distante e cacofónico, Sócrates distribui elogios a Eduardo dos Santos e a Khadafi, como se isso não tivesse importância. Não deve ter, porque daqui a nada vem Hugo Chávez e os dois darão um forte abraço em nome dos negócios e do petróleo. Portugal transforma-se num cenário atípico da política de emergência, flutuando e vendendo ao melhor preço. Não é isso que ela, a política, tem sido nos últimos tempos?
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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