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O Dr. António Sousa Homem vem a Lisboa.

por FJV, em 19.06.08

 

Na próxima semana o Dr. António Sousa Homem deixará Moledo e estará em Lisboa para, na quarta-feira, 25, às 18h30, na Livraria Pó dos Livros, lançar o seu livro Os Males da Existência. Crónicas de um Reaccionário Minhoto. A apresentação estará a cargo de Maria Filomena Mónica. Oportunidade para uma conversa.

 

«Sou um conservador, um botânico e um velho. Até como botânico sou conservador, reservando sempre o mesmo espaço para as begónias – que me lembram Júlio Diniz e Uma Família Inglesa – e o mesmo enlevo para os hibiscos. A velha casa de Moledo, onde a família passa os domingos e, episodicamente, os finais de semana, não acolhe memórias de um século; alberga apenas a poeira de oitenta e quatro anos assinalados, religiosamente, em Dezembro de cada ano e anunciados à família como um avanço na conservação da espécie.»

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Orgulho e essas coisas.

por FJV, em 19.06.08

Não se iludam: é orgulho mesmo. A França, através da ministra da Cultura, Christine Albanel, acaba de distinguir o meu (relapso) companheiro de blog, Manuel Alberto Valente, com o título de Cavaleiro das Artes e das Letras. Este blog rejubila e entra na Ordem da Cavalaria.

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A senhora Condessa.

por FJV, em 19.06.08

Cansado e com insónias, redescubro sempre os livros que me tranquilizam. Ontem foi Os Maias de novo. A velha escola explica o fascínio pelo livro: os personagens, os diálogos, as cenas, o fio da navalha. Podia ser A Grande Arte ou O Monte dos Vendavais (redescobri a velha edição Romano Torres, cheia de anacronismos) enquanto espero que a Antígona faça a reedição do Tristram Shandy num só volume. Podia ser A Cidade e as Serras, que me ilumina e reconforta muito mais. Ou Memórias Póstumas de Brás Cubas, que chama pelo riso. E, ao voltar as páginas, elogio sempre a senhora Condessa de Gouvarinho. Tenho por ela uma secreta admiração; é uma personagem injustiçada pelo machismo de Eça. Na verdade, destinada a distrair Carlos da Maia do seu tédio mortal (mas é ela que toma a dianteira, que decide, que seduz), a senhora Condessa dava, por si só, um romance, arrastando aquele perfume de verbena, os vabelos ruivos, a vontade de trair e de ir expiar os seus pecados à igreja de Santos. Ela e Craft, à distância, com a música de Cruges em fundo, podiam ser dois personagens fatais. Na verdade, são dois personagens fatais.

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Originalidade. Coisas que não se entendem.

por FJV, em 19.06.08

1. Uma horda de jornalistas repete até à exaustão que «hoje é o dia do mata-mata». Desde há uma semana que «hoje é o dia do mata-mata» porque já estava escrito que podíamos perder com a Suíça, e perdemos, e mesmo assim «hoje seria o dia do mata-mata». Nunca mais acaba o suplício. Matem lá.

2. Petit deu um «chupa-chupa» a Cristiano Ronaldo (CRonaldo, como escreve o Ferreira Fernandes). Que coisa superlativa. Todas as rádios anunciaram a dádiva e houve mesmo um comentador que acrescentou que Ronaldo tinha sido de uma enorme elegância. Comeu o «chupa-chupa» de boca fechada.

3. Não vi mais de metade dos jogos. Não vi três quartos dos jogos. Estou apenas à espera dos Jogos Olímpicos para dizer mal da China.

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Ronaldo.

por FJV, em 19.06.08

João Pereira Coutinho explica por que razão Cristiano Ronaldo põe ovos e arruinou esteticamente gerações sucessivas de portugueses.

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