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Osvaldo Silvestre, no Os Livros Ardem Mal, propõe leituras para a equipa de todos nós «constatando que nem a APEL nem a UEP aproveitam o evento para uma operação promocional junto dos craques (uma feirinha do livro, por exemplo, no átrio do hotel em Viseu ou em Neuchâtel…)». Por isso, «para contribuir para o enriquecimento do tempo de lazer dos nossos heróis», o Osvaldo entrega a lista de «sugestões de leitura, de Scolari ao suplente mais irredutível». A não perder.
O Tomás alerta para um caso estapafúrdio.
1. Na minha bolsa pessoal de apostas, a França vai à frente. Não gosto da aposta, mas vai à frente. O que vale é que apostarei todos os dias.
2. «Acabaram com a agricultura, com o tintol a martelo, com as morcelas caseiras, com o tabaco no restaurantes, com o escudo, com a frota pesqueira, com o Aquilino nas escolas, com a tropa obrigatória. Agora espantam-se porque o povo só se sente patriota com a selecção? Pensassem nisso antes.» Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado.
3. Os portugueses em geral não sabem, mas temos uma boa relação com Constantinopla desde o século XVI. Em 1648, por exemplo, os cossacos atacaram Constantinopla e mataram milhares de portugueses que tinham procurado refúgio às portas do Oriente (eles teriam sido mortos em Portugal). Mas hoje à tarde isso não valerá nada.
1. É fartar vilanagem. Aqui está, agora, a oportunidade de saquear e de humilhar. Estais no vosso direito. Guerra é guerra. Voltaremos.
2. O FC Porto errou desde o início ao não recorrer da decisão de uma espécie de tribunal plenário do regime, que não só já tinha decidido antes de ter acesso aos documentos, como não aceita defesa do réu. Um dia poderá fazer-se a história destes bastidores. Agora, deixemos que a poeira assente: é fartar vilanagem. O país benfiquista rejubila. Vale a pena ver o espectáculo, esse abraço entre Luís Filipe Vieira e Cunha Leal. É o abraço entre Calabote e o Benfica no estádio do Algarve. É o clube do regime que regressa.
3. Ao não recorrer da decisão desse tribunal plenário, o FC Porto errou. Havia uma questão de honra implicada; a honra do clube, a honra do nome. Ganhou a perspectiva «manhosa». Foi mau.
4. A propaganda também ganhou. Houve má comunicação. Sobretudo deixando tudo entregue aos mesmos protagonistas, o que permitiu que um caso de justiça desportiva se transformasse em novela de costumes, com o seu enredo de perfídias e de vergonhas. Nada a ganhar quando isso ganha o palco.
5. A declaração de guerra (ao FCP e à FPF) do presidente do Benfica é óbvia. É a declaração da vergonha. É fartar vilanagem. O homem é o que é.
6. Se o FC Porto não for à Champions, é uma oportunidade. Limpeza, regeneração, paciência, renovação, clarificação. Pagar as contas, liquidar as dívidas, arrumar a casa. Faz jeito. E uma equipa nova, se é isso que falta. Uma equipa nova e líderes novos, garantido o bom nome aos que se retiram. E ganhar com 30 pontos de vantagem sobre a Galinha, em vez de 20. É uma boa perspectiva. Pelo menos teríamos oportunidade de reler os melhores textos que jamais se escreveram sobre o Benfica. Gosto de adversários à altura.
7. Arrumada a questão, seguir em frente.
Afazeres profissionais, muitos; muito trabalho; ligeira preguiça nocturna (ou seja, estava a ler os últimos capítulos de uma biografia de Mao e não queria largá-la; e tinha livros novos à espreita); indisposição geral acerca da web 2.0. De modo que o blog ficou reduzido à expressão mínima. A pedido, segue-se um O Cantinho do Hooligan.
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