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PJ.

por FJV, em 09.05.08
Os magistrados criticaram a escolha de um não-magistrado para a direcção da PJ. Compreende-se a tentação corporativa, mas deve lembrar-se a lista de magistrados que estiveram à frente da polícia – e os resultados fraquinhos. O problema é que todos acham que a PJ deve fazer o «seu trabalho»; o seu, «deles», não o seu, «dela».
[Da coluna do Correio da Manhã.]

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Serviço administrativo.

por FJV, em 09.05.08
Por mais vontade que uma pessoa tenha de deixar um aceno simpático para a ministra da Educação, a verdade é que ela se encarrega de impedir o gesto. Não apenas por culpa dela, mas sobretudo por causa da «doutrina» que domina o Ministério e os seus pedagogos oficiais. É por isso que a ministra diz (numa entrevista à TVI) que a liberdade de escolha é nefasta e prejudicial e é por isso que admite veladamente que o caminho para acabar com o insucesso escolar é o fim das reprovações. Todos sabemos de onde vêm essas ideias e todos (com as naturais excepções dos génios que a ministra tem a cercá-la no ministério) sabemos que os resultados podem ser bons para as estatísticas mas são maus para o ensino. Os governos pensam que um bom ministro da Educação se deve limitar a pôr a casa em ordem; isso, a ministra fez. Mas pedia-se mais: uma mudança na cultura da escola, um sinal de que o ministério não quer apenas melhorar as estatísticas, mostrando serviço administrativo.
[Da coluna do Correio da Manhã.]

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Depois queixam-se.

por FJV, em 09.05.08
As autoridades angolanas criticaram Bob Geldof e o banco BES por tê-lo convidado a vir a Portugal. Acho bem. Esta gente tem a mania de que tudo se pode dizer e de que vivemos num mundo livre. Não têm respeito por nada – nem pelos bancos, nem pelos governos, nem pelos negócios, nem pelas conveniências. Depois queixam-se.
[Da coluna do Correio da Manhã.]

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