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Canções Fatais. Titãs cantam Roberto Carlos, «É preciso saber viver».

por FJV, em 01.05.08


Aos 1:46 começa um pequeno solo de Tony Bellotto, o guitarrista dos Titãs. Em fins de Maio sai o seu primeiro livro publicado em Portugal, Um Caso de Espíritos, oportunidade para ler uma das melhores histórias do detective Remo Bellini (na colecção Ganga Impura, da Bertrand). Mais tarde falarei do livro, de que gosto muito -- e de Tony, de quem gosto muito, e que infelizmente não pode agora vir a Portugal para lançar o livro.

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Canções Fatais. Ana Carolina (& Seu Jorge), «Prá Rua me Levar»

por FJV, em 01.05.08


Coisas necessárias.

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Maio de 68 visto pelas mulheres.

por FJV, em 01.05.08
Curiosamente, interessa-me a matéria que o Expresso vai publicar sobre o Maio de 68 visto pelas mulheres. Ao recordar as fotos da época, mal me lembro de ver mulheres tomar a palavra; eram homens, em 90% dos casos. A esta distância, o que pensam as mulheres dessa fauna revolucionária que apregoava o que sabemos, mas que em casa se comportava da mesma forma, sem lavar a louça, sem mudar as fraldas, ocupados com o novo mandarinato que tinham de gerir? A principal conclusão, diz o Expresso, «é que o Maio de 68 valeu a pena, mas quem nele participou também identifica hoje alguns dos maiores erros  -- falhou a questão da liberdade individual, falharam na educação dos filhos».
Por acaso, o machismo à esquerda é um assunto a tratar.

Publico aqui a minha homenagem.

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Sondagens & afins.

por FJV, em 01.05.08
O Expresso do próximo sábado publica uma sondagem (Expresso/SIC/RR) cujos dados fundamentais são aqui transcritos. As sondagens são de grande utilidade para o estado-maior dos partidos mas comove-me bastante ver que parte da blogosfera gostaria de estar lá, bem dentro, para viver as sondagens de mais perto. Por exemplo: se Luís Filipe Menezes sobe (ena, está «próximo dos 4%» positivos, que feito!), então é preciso estar atento, porque talvez ele tivesse razão; se Cavaco desce, é porque fez asneira; se Sócrates sobe (umas décimas, que comoção), é porque sabe da poda. Muitos blogoanalistas acham graça à matemática imprecisa e às indicações das sondagens. Mas, sinceramente, o que tem graça é desobedecer-lhe. A ditadura da opinião pública é o novo divertimento dos blogoanalistas.

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Maio de minha mãe.

por FJV, em 01.05.08


O primeiro de Maio de minha Mãe
Não era social, mas de favas e giestas.
Uma cadeira de pau, flor dos dedos do Avô
— Polimento, esquadria, engrade, olhá-la ao longe —
Dava assento a Florália, o meu primeiro amor.

Já não se usa poesia descritiva.
Mas como hei-de falar da Maromba de Maio
Ou, se era macho, do litro de vinho na sua mão?
O primeiro de Maio nas ilhas, morno como uma rosa,
Algodoado de cúmulos, lento no mar e rapioqueiro
Como Baco em Camões,
Límpido de azeviche
E, afinal de contas, do ponto de vista proletário,
Mais de mãos na algibeira do que Lenine em Zurich.
(Porque foi por essa época: eu é que não sabia!)

A minha Maromba tinha barriga de palha como as massas
E a foice roçadoira da erva das cabras do Ribeiro
Que se pegou, esquecida, no banco do martelo de meu Avô,
Cujas quedas iguais, gravíficas, profundas,
Muito prego em cunhal deixaram,
Muita madeira emalhetaram,

Muita estrela atraíram ao bico da foice do Ribeiro
Nas noites de luar em que roçava erva às cabras.
Favas de Maio do meu tempo!
Havia poder popular
Nas mãos de minha Mãe, que as descascava como flores
E flores eram de si, na Flórea abada
Como se já guardassem flor de laranjeira e açaflor
Nas suas intenções de Maio 1918, para as depor
(Nem pensada sequer) na fronte à minha amada.

Vitorino Nemésio

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Só em Luanda.

por FJV, em 01.05.08

Notável história que acaba de me ser contada por um amigo angolano: o rapper americano 50 Cent foi assaltado em Luanda. O facto já é estranho, dada a segurança de que o homem se rodeia, mais a que foi providenciada por Luanda. Agora, onde é que o cantor (digamos assim) foi assaltado? No palco. Nem mais. Um espontâneo saltou para o palco depois de ludibriar a segurança, aproximou-se do man e roubou-lhe os fios, pulseiras e outros objectos em ouro. E foi-se embora, escapando à segurança pessoal de 50 Cent e à polícia.
De vez em quando há boas notícias de Luanda.

Actualização: notícia desenvolvida no Angonotícias.

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Agressões?

por FJV, em 01.05.08
Ainda o caso de Moscavide. Tomás Vasques pergunta, e bem, neste post, por que razão passados dois ou três dias sobre a invasão da esquadra e a agressão «ao então queixoso», ainda não há notícias sobre detenções. Simples, amigo Tomás, muito simples. o «então queixoso» decidiu não apresentar queixa. Se ele não apresenta queixa, a esquadra lava as mãos do assunto, parece.

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