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Mudança.

por FJV, em 22.04.08

Manuel Alberto Valente em nova editora a partir de agora.

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Nós, assuntos internos da China.

por FJV, em 22.04.08
Para que conste, a China deu hoje conta do seu “forte descontentamento” em relação à decisão de Paris tornar o Dalai Lama seu “cidadão honorário”, considerando que se trata de uma “grosseira ingerência” nos assuntos internos chineses.
Ou seja, os assuntos internos chineses já chegam à Torre Eiffel, digamos. Amanhã, na barra do Tejo.

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Hoje, lançamento da LER.

por FJV, em 22.04.08


Hoje, terça-feira, a partir das 21h30, no Belém Bar Café (junto ao Museu da Electricidade, em Lisboa), apresentação da nova revista LER.

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Quotas de machos.

por FJV, em 22.04.08

A ministra espanhola da Defesa, Carme Chacón (nas fotos desta semana), está grávida de sete meses e passa revista aos soldados, alinhados e em sentido.  A imagem é nova e parece que serve de propaganda aos dotes fracturantes de Zapatero. Há quem se pergunte se a imagem faria sentido em Portugal, para rematar com um ‘não’ vivo e brutal, como se viéssemos das cavernas ou como se a Espanha tivesse criado a luz da civilização. O que não aconteceu, porque antes destas senhoras de Zapatero apareceram Margaret Thatcher ou Michele Bachelet. Suponho que, a haver uma ministra a fazer continência em Tancos, iríamos achar graça, como os espanhóis acham, e ficaríamos orgulhosos da nossa ministra. Seria uma revolução? Sim, mas a maior revolução seria reconhecer que depois de os socialistas portugueses aprovarem as quotas femininas, o Governo de Sócrates tem apenas duas ministras em 16 ministérios. Em França, com Sarkozy, há sete em 15. Na Finlândia, há 12 em 20. Somos um país de machos. Socialistas, mas machos.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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A vida dá muitas voltas.

por FJV, em 22.04.08
Parece que Zita Seabra, ontem, no Prós e Contras, justificou a aparente saída de Menezes com uma questão de invasão de privacidade. Claro que quando se expõe a vida privada, ela deixa de ser privada. Mas mesmo assim ainda é privada; só que se permitiu que fosse olhada em público, de janelas abertas. Vidas difíceis.

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Como se pode conspirar com uma certa margem.

por FJV, em 22.04.08
A China mandou um navio para Luanda mas ordenou-lhe que, de caminho, parasse em Maputo ou em Durban para descarregar armamento ligeiro e ofensivo destinado ao Zimbabwe ainda de Mugabe, o nazi de Harare. Moçambique e a África do Sul recusaram-se a deixar entrar o barco, que há-de ficar em Angola, onde há eleições em breve.
[Da coluna do Correio da Manhã.]

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Se isso acontecer.

por FJV, em 22.04.08
Se Manuela Ferreira Leite se candidatar à presidência do PSD, é provável e desejável que ganhe, até para acabar de vez com epifenómenos rasantes que têm ocupado mais espaço do que algumas vez teriam em circunstâncias normais. Circunstâncias normais e com cabeça.

Eduardo Pitta vaticina-lhe não só a oposição febril de Santana Lopes como, também, um desaire com pouca glória: «A senhora arrisca um desaire estrondoso.» Isto porque Manuela teria a boa-vontade e os votos da blogosfera, das elites e dos comentadores -- mas não os votos do maralhal. Ora, acontece que «o maralhal» já devia ter aprendido (não sei se aprendeu) com Santana Lopes e com Menezes o que valem os pantomineiros na política. E, se não aprendeu, então merece mais seis, dez anos de castigo, com Ribau Esteves e Gomes da Silva a dançar em redor do líder mais que putativo, uma mistura de Ângelo Correia, Santana e Meneses, para não referir Pedro Passos Coelho.
Pode brincar-se várias vezes ao ressentimento. O ressentimento conduziu Santana ao despautério, tanto no governo como na triste e patética campanha eleitoral que nos obrigou a assistir, engripado e rodeado de ausentes. O ressentimento contra a «ausência de elites» conduziu Menezes à presidência, e foi isto. Por isso, pode brincar-se várias vezes ao ressentimento, mas não sempre. É por isso que a candidatura de Manuela Ferreira Leite tem uma carga de compensação por esse abandono e por essas ausências; por mais delírio entre as massas que provoquem os nomes de Santana ou Menezes, trata-se das massas do partido. As massas do partido podem, por desfastio, querer um pirotécnico a participar nos jantares das concelhias ou distritais; mas não gostam de ver esses cavalheiros e a sua gentinha, promovida da JSD às direcções, no governo. E, se gostarem, então desfaçam o partido e juntem-se todos numa discoteca de Ílhavo. É o mínimo.
Por isso, a desvalorização penitencial de Manuela Ferreira Leite é perigosa para o próprio sistema político, por mais gozo que dê, vista de fora. A sua eleição significaria o regresso da política com gente. Seja em que partido for.

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