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O problema é a sociedade, porque as pessoas são boazinhas.

por FJV, em 25.03.08
A nova teoria que vale a pena ter em conta pertence ao secretário de Estado Valter Lemos, segundo parece: o mal não está nas escolas, um retrato do paraíso, mas na sociedade (o «lá fora»), que às vezes entra na escola. Esta variação do melhor Rousseau pode fazer escola e tudo se resolverá com os programas de vigilância «lá fora»; um dia destes, além de autarcas e de pais, também teremos os agentes policiais à porta da sala de aula, caso o «lá fora» se escape para «cá dentro». Todos os casos de violência são importados de fora da escola, porque, evidentemente, naqueles corredores passam rios de mel e há vasos com flores. Bem-vindo ao reyno maravilhoso.

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Cimeira.

por FJV, em 25.03.08
Cimeira à beira do Índico com livros imaginários sobre a mesa.

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Noivos, 2.

por FJV, em 25.03.08
A propósito dos noivos: a questão não está em perseguir os que escapam ao fisco. A questão é de princípio, e mais vasta, quando se quer transformar a sociedade boa em fiscal e polícia da sociedade má. E não me venham dizer que é a única maneira de controlar a fuga ao fisco.

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Mais um.

por FJV, em 25.03.08
A Gradiva também anuncia o seu prémio em parceria com a Estoril Sol: Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, em homenagem à escritora, no valor de 25 mil euros para distinguir, anualmente, um romance inédito de autor português, sem qualquer obra publicada no género e com idade não superior a 35 anos

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Noivos.

por FJV, em 25.03.08

Parece que a Direcção-Geral de Impostos (DGCI) está a enviar cartas a contribuintes recém-casados pedindo-lhes que prestem informações de natureza fiscal sobre o copo d’água, o número de convidados, a quantidade de crianças presentes, quanto custou e quem pagou o vestido de noiva ou as flores, entre outras matérias. Um dia, para alimentar o Estado, há-de querer taxar os presentes oferecidos aos noivos. A terminar as circulares enviadas aos contribuintes em idade casadoira, depois de fazer pedagogia, as repartições ameaçavam com penalidades e multas caso não obtivessem respostas. Porém, isto aconteceu durante a manhã. À tarde, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, reconheceu que os pedidos de informação eram “excessivos” e ia haver uma “correcção”. Alguém lembrou que não podia ser assim. Que há ou deve haver um mínimo de decência e de inteligência. Ou seja: os cidadãos devem estar alerta para o facto de o Estado nem sempre ter os neurónios no lugar certo.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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