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O estado do PSD começa a dar pena – não é que ele não se mova; o problema é que quase tudo se encaminha para a catástrofe, repetindo a desgraça que foi a penosa campanha de Santana Lopes contra José Sócrates. Outros tempos. O primeiro passo foi a guerra contra as “elites”; o tema era justificável porque as “elites” estavam amodorradas, tinham empregos e preparavam-se para assassinar Marques Mendes quando lhes desse mais jeito e houvesse oportunidade de regressar ao poder. Até aí, compreendia-se. O segundo passo foi entrar na sede do partido e concluir que não bastava ganhar as directas e matar “as elites”; surpreendentemente, era preciso mais, mas Santana Lopes não é o suplemento vitamínico de que Menezes precisava. Como em muitas outras crises, o remédio são ideias, projectos, objectivos. Ouvindo bem o PSD, não se descortina um. Há umas frases. Algumas delas têm sujeito, predicado e complemento directo. Mas vendo bem, referem-se sempre a coisas diferentes.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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