As cheias são cheias, mas por mais que me esforce por dar
razão aos municípios (agora na
companhia da Quercus) no seu eterno combate contra a administração central, há coisas que são evidentes: sarjetas entupidas, algerozes em cacos e cheios de lixo, canalizações em mau estado, ribeiras que se soltam para os seus antigos caminhos, lixo acumulado nas bermas. Isso depende das autarquias, salvo erro. Os bombeiros queixaram-se disso durante todo o dia, segundo ouvi na rádio. Mas é mais fácil culpar as alterações climáticas e o ordenamento do território, do que olhar para o essencial; e o essencial, muitas vezes, é isto: lixo e mau planeamento.