Se os candidatos a escrutinadores do SNS descobrem
esta notícia, estamos com a vida arrumada. A ideia era que os obesos, os fumadores, os doidivanas, custavam mais ao SNS do que os saudáveis, os ginastas e os bem-comportados. Não. Segundo o Instituto Holandês de Saúde Pública e Meio Ambiente, as conclusões estão todas erradas: «a obesidade não aumenta os custos dos serviços públicos de saúde - ao contrário do que se pensava - porque obesos morrem mais cedo». Aí está.
As conclusões são apreciáveis, depois de terem sido seguidas cerca de 1000 pessoas: em média, as pessoas saudáveis viveram 84 anos; os fumadores viveram até os 77 anos e custaram US$ 326.000; e os obesos custaram U$ 371.000 e viveram até os 80 anos. Já os saudáveis levantaram o orçamento até aos U$ 417.000, o que é manifestamente um roubo aos cofres públicos e um abuso cometido contra o «contribuinte médio». Fazendo as contas (é um economista que dirige o estudo), a saúde é um bem que acabará por sair prejudicial ao Estado. Os sanitaristas terão de refazer as suas prioridades. A morte é certa, mas uma vida longa dá cabo das contas.
Outra boa notícia para tarados: High heels ‘may improve sex life’. Not bad.