Nesta disputa para saber quem tem razão ou quem diz a verdade, entre o
Ministério da Educação e o
Correio da Manhã, a propósito dos nomes de santos a atribuir às escolas, evidentemente que é preciso ter em conta o hábito de o Ministério da Educação não contar toda a verdade ou o de ser ultrapassado pelas várias direcções regionais (por exemplo).
Mas o que é
completamente estapafúrdio é o documento que contém as «instruções necessárias e suficientes» (o termo é o das directivas pombalinas) para denominações de escolas. Não basta que os programas escolares não se consigam ler em Português de sujeito, predicado e complemento directo. Não. É preciso que o Ministério elabore um documento sobre toponímica geral e denominações. Tudo regulamentado, tudo, para que nada saia da alçada burocrática.